"É hora de deixar a polícia trabalhar", afirma Flordelis
“É hora de deixar a polícia trabalhar”, afirma Flordelis
Deputada disse que não vai mais dar declaração à imprensa
Rafael Ramos - 28/06/2019 12h58 | atualizado em 28/06/2019 13h29
A deputada federal Flordelis emitiu um comunicado em suas redes sociais nesta sexta-feira (28). Três dias após a coletiva de imprensa onde tentou esclarecer alguns fatos sobre a morte do pastor Anderson do Carmo, ela disse que não vai mais comentar o caso com os jornalistas.
– Decidi não falar mais com a imprensa sobre o assassinato do meu marido. Agora é hora de deixar a polícia trabalhar e hoje preciso voltar às minhas atividades. O que eu tinha para dizer à imprensa sobre o ocorrido eu já disse – declarou.
Flordelis e Anderson lideravam juntos o Ministério Flordelis, mais conhecido como Cidade do Fogo, em São Gonçalo (RJ). Dois filhos da cantora anunciaram que vão se afastar da igreja dirigida pelos pais.
O CASO
O pastor Anderson do Carmo foi assassinado na madrugada de domingo (16) na garagem de casa, em Pendotiba, Niterói (RJ). O laudo mostrou 30 perfurações pelo corpo, a maior parte nas costas, peito e região da virilha. Anderson era casado há 25 anos com Flordelis, pastora e deputada federal pelo Rio de Janeiro. Sempre ao lado da esposa, ele atuava como secretário-geral do PSD no Estado.
Dois filhos da pastora estão presos preventivamente, Lucas dos Santos, de 18 anos, e Flávio dos Santos Rodrigues, de 38 anos. O mais velho assumiu ter efetuado seis tiros. Lucas teria ajudado comprando a arma, mas não estaria em casa no momento dos disparos. Os agentes ainda estão investigando os pontos contraditórios.
Um terceiro filho teria afirmado, em depoimento, que não ouviu discussão, barulho de carro ou moto em fuga. Que quando chegou na cena do crime encontrou o irmão Flávio próximo ao pai, caído. Ele garantiu ainda que o celular de Anderson, que está sumido, foi entregue a Flordelis.
Ainda em depoimento, o filho disse que o pastor já recebeu uma mensagem com ameaça de morte e uma das irmãs ofereceu R$ 10 mil a Lucas para que cometesse o crime. Flordelis e três filhas já teriam colocado remédios na comida de Anderson, por isso, sua saúde estava debilitada.
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