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“Dragão Azul” surge em praia de SP e surpreende banhistas

Molusco se alimenta de caravelas portuguesas, e sua aparição é rara

Thamirys Andrade - 08/09/2021 13h38 | atualizado em 08/09/2021 15h02

'Dragão Azul' comedor de 'caravelas portuguesas' faz aparição rara em SP e encanta banhistas
Glaucus Atlanticus Foto: Dalma Mesquita Ferreira/Arquivo pessoal

A arquiteta Dalma Mesquita Ferreira estava caminhando pela Praia de São Lourenco, no litoral de São Paulo, nesta quarta-feira (8), quando se deparou com uma criatura curiosa, de cor azul intensa, encalhada em uma faixa de areia. Tratava-se de um pequeno molusco conhecido como dragão azul, cujo nome científico é Glaucus Atlanticus.

Em entrevista ao portal G1, a arquiteta conta que estava recolhendo lixo para ajudar na limpeza da praia e chegou a pensar que estava diante de uma sacola plástica.

– Quando eu cheguei perto e vi que aquilo se mexia, a minha primeira reação foi verificar se a onda estava chegando para levar embora. Eu nunca tinha visto nem na televisão, só na literatura mesmo. A espécie pode ser conhecida, mas ela estava ali, na minha frente. Para resumir, é emocionante se deparar com um serzinho desses na sua frente – relatou.

Dragões azuis não são venenosos, mas possuem em seu sistema de defesa a capacidade de soltar uma toxina que queima a pele de quem tocá-lo. O animal em si não é raro, mas sua aparição sim, segundo conta a mestranda pelo Museu de Zoologia da Universidade de São Paulo (MZUSP), Gemany Caetano.

– Ele não apresenta muita mobilidade e também não apresenta natação ativa. Quando encalha, se a maré não alcançá-lo para levá-lo de volta, ele acaba morrendo ali. Ele é muito frágil, pequeno e sensível. Por isso, é importante que não seja tocado – explicou ao portal G1.

Gemany detalhou que essa espécie de molusco se alimenta de caravelas portuguesas, animais marinhos que possuem “estruturas urticantes que são capturadas pelo nudibrânquio e utilizados para sua defesa”.

– Caso as pessoas o encontrem, o ideal é que não o toquem, a fim de evitar qualquer acidente. É um animal que merece ser admirado – concluiu a pesquisadora.

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