Dono do refrigerante Dolly é preso por suspeita de fraude
Ele afirma que está sendo perseguido pela Coca-Cola e alega ser inocente das acusações
Ana Luiza Menezes - 10/05/2018 16h00

Nesta quinta-feira (10), a Polícia Militar prendeu o dono da empresa dos refrigerantes Dolly, Laerte Codonho. Ele estava em sua residência em Cotia, na Grande São Paulo, no momento em que foi levado.
Ele é suspeito de por fraude fiscal, organização criminosa e lavagem de dinheiro. Segundo as investigações os desvios de dinheiro podem chegar a R$ 4 bilhões.
O empresário foi levado ao 77º Departamento de Polícia. Ao sair da viatura, Laerte exibiu um papel onde escreveu que estava sendo preso pela Coca-Cola.
Ele defende que está sendo perseguido pela multinacional e que a empresa investigada por fraudes não é a dele. Apesar dos protestos, Codonho permanece na cadeia.
Além dele, o ex-contador da Dolly, Rogério Raucii, e o ex-gerente financeiro da empresa, César Requena Mazzi, foram levados pela polícia.
Segundo informações, Laerte teria demitido funcionários que foram recontratados para trabalhar em outra empresa com o intuito de fraudar o Instituto Nacional de Seguro Social (INSS).
A advogada de defesa do dono da Dolly, Maria Elizabeth Queijo, disse que não se pronunciará sobre o caso porque não teve acesso aos autos do processo. Os advogados dos outros dois funcionários também não se manifestaram.
Por meio de uma nota oficial, a empresa afirmou que a prisão é injusta e que em breve Codonho conseguirá provar sua inocência.
A polícia também apreendeu bens do empresário, como quatro carros de luxo e um helicóptero, além de dinheiro em espécie que estavam na mansão dele. A quantia total não foi revelada.
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