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Dom e Bruno: Preso se contradiz sobre autoria dos assassinatos

Durante reconstituição, Amarildo da Costa Oliveira negou ser o autor dos disparos que mataram Dom e Bruno

Paulo Moura - 21/06/2022 12h18 | atualizado em 21/06/2022 12h36

Amarildo durante a reconstituição da morte de Dom e Bruno Foto: Reprodução/TV Globo

O pescador Amarildo da Costa Oliveira, conhecido como Pelado, preso por envolvimento nas mortes do indigenista Bruno Pereira e do jornalista britânico Dom Phillips, apresentou contradições em seus relatos recentes à polícia sobre a autoria dos disparos que resultaram nos assassinatos.

Inicialmente, Amarildo havia admitido ter participado de tudo, desde os assassinatos até a ocultação dos cadáveres. No entanto, durante a reconstituição do crime, feita no dia 15 de junho, Amarildo voltou atrás e disse ter participado apenas da ocultação dos corpos. Na ocasião, ele alegou que o autor dos disparos seria Jeferson da Silva Lima, conhecido como Pelado da Dinha.

Depois da reconstituição, porém, Amarildo voltou a confessar que participou de todas as fases do crime, desde os assassinatos até o esquartejamento e a ocultação dos restos mortais de Bruno e Dom. Em um vídeo da reconstituição gravado pela Polícia Federal (PF), e divulgado pela TV Globo, Amarildo narra como o crime teria acontecido e mostra o local dos disparos.

Além da questão relacionada à autoria dos assassinatos, a gravação mostra outra contradição por parte de Pelado. No início do vídeo, o pescador diz que viu a suposta discussão de Bruno e Jefferson de longe. Momento depois, porém, ele admite que estava no barco com Jeferson.

TRÊS ESTÃO PRESOS E MAIS CINCO SÃO INVESTIGADOS
Amarildo foi o primeiro suspeito a ser preso por envolvimento nas mortes de Dom e Bruno. O pescador, que confessou o crime na última quarta-feira (15), está detido desde o último dia 7 de junho. Ele teve a prisão temporária decretada pela Justiça dois dias depois.

Já no dia 14, o irmão de Amarildo, Oseney da Costa de Oliveira, conhecido como Dos Santos, foi preso pela polícia. A prisão temporária dele foi decretada pela Justiça no dia seguinte.

No sábado (18), o terceiro suspeito de participação no crime se entregou à polícia. Jeferson da Silva Lima, conhecido como Pelado da Dinha, passou por audiência de custódia no mesmo dia em que se apresentou aos policiais e teve, assim como os outros dois envolvidos, a prisão temporária decretada.

No domingo (19), a polícia aumentou o número de suspeitos de envolvimento na morte do indigenista Bruno Pereira e do jornalista Dom Phillips para oito pessoas. De acordo com o portal G1, os agentes informaram que mais cinco homens teriam ajudado a enterrar os corpos de Dom e Bruno. Os nomes dos novos suspeitos não foram revelados.

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