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Dom e Bruno: Polícia investiga 8 suspeitos de participar do crime

Agentes informaram que mais cinco homens teriam ajudado a enterrar os corpos de Dom e Bruno

Paulo Moura - 19/06/2022 13h05 | atualizado em 19/06/2022 13h21

A polícia aumentou o número de suspeitos de envolvimento na morte do indigenista Bruno Pereira e do jornalista Dom Phillips para oito pessoas. De acordo com o portal G1, os agentes informaram que mais cinco homens teriam ajudado a enterrar os corpos de Dom e Bruno. Os nomes dos novos suspeitos não foram revelados.

No sábado (18), o terceiro preso por envolvimento nas mortes, Jeferson da Silva Lima, conhecido como Pelado da Dinha, já havia afirmado aos investigadores que tinha “mais gente na comunidade envolvida” nos assassinatos. No mesmo dia, ele teve a prisão temporária decretada pela juíza Jacinta dos Santos, da comarca de Atalaia do Norte.

OUTROS PRESOS
O primeiro a ser preso por envolvimento nas mortes de Dom e Bruno foi o pescador Amarildo da Costa de Oliveira, conhecido como Pelado, que confessou o crime na última quarta-feira (15). Preso desde o último dia 7 de junho, Amarildo teve a prisão temporária decretada pela Justiça dois dias depois.

Já no dia 14, o irmão de Amarildo, Oseney da Costa de Oliveira, conhecido como Dos Santos, foi preso pela polícia. A prisão temporária dele foi decretada pela Justiça no dia seguinte. Amarildo, Oseney e Jeferson seguem detidos na carceragem da 50ª Delegacia Interativa de Polícia (DIP) do Amazonas, em Atalaia de Norte.

IDENTIFICAÇÃO DOS CORPOS
O exame médico-legal feito pela perícia da Polícia Federal (PF) confirmou as mortes de Dom Phillips e de Bruno Pereira e apontou que ambos morreram baleados. De acordo com o laudo, os assassinos dispararam quatro vezes contra as vítimas, sendo três delas em Bruno. Os crimes ocorreram no Vale do Javari, no Amazonas.

Em nota, o Comitê de Crise coordenado pela PF detalhou que Dom sofreu “traumatismo toracoabdominal por disparo de arma de fogo com munição típica de caça, com múltiplos balins, ocasionando lesões principalmente sediadas na região abdominal e torácica (1 tiro)”.

Já Bruno Pereira sofreu “traumatismo toracoabdominal e craniano por disparos de arma de fogo com munição típica de caça, com múltiplos balins, que ocasionaram lesões sediadas no tórax/abdômen (2 tiros) e face/crânio (1 tiro)”.

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