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Dodge reitera manutenção de João de Deus na cadeia

Documento foi emitido em resposta ao ministro Dias Toffoli

Ana Luiza Menezes - 06/01/2019 12h50 | atualizado em 06/01/2019 12h51

O médium João de Deus Foto: Agência Brasil/Marcelo Camargo

No sábado (5), a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, reiterou a decisão de manter João de Deus na prisão. O documento emitido por ela foi em resposta ao presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, que solicitou um novo parecer após advogados de defesa do médium alegarem problemas de saúde do acusado.

João de Deus segue preso em função das denúncias de abuso sexual contra mulheres em Abadiânia, no interior de Goiás. Na última semana, ele chegou a ser levado a um hospital, mas voltou para a cadeia após a equipe médica concluir que o caso dele não necessitava de internação.

Além disso, no sábado, a Diretoria-Geral de Administração Penitenciária (DGAP) apresentou um relatório que indicava que João está em bom estado de saúde.

– Em nenhum dos atendimentos médicos registados no relatório foi especificado algum problema de saúde do paciente que não possa ser acompanhado e tratado no estabelecimento prisional onde se encontra – considerou Dodge.

A defesa do médium criticou a decisão da procuradora-geral da república. O advogado Alberto Toron insiste que seu cliente está debilitado e insiste que o ideal seria a prisão domiciliar.

– A Lei de Execução Penal expressamente admite a aplicação das suas regras [como prisão humanitária] para o preso provisório. O equívoco maior está em não compreender que o pedido de prisão domiciliar fundamenta-se na desnecessidade da prisão preventiva – afirmou ele.

Toron também questionou o fato de João não estar em uma ala médica da unidade prisional. Atualmente, o acusado divide cela com outros presos.

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