Documentação de Ronaldinho custou R$ 85 mil, diz depoente
Mecânico afirmou que empresária pagou passaporte falso
Pleno.News - 15/03/2020 11h52 | atualizado em 15/03/2020 12h39

Em depoimento, o mecânico Iván Ocampo e o auxiliar de contabilidade Sebastián Medina falaram sobre a documentação falsa apresentada por Ronaldinho Gaúcho e seu irmão, Assis.
Segundo os dois, os documentos custaram 18 mil dólares (cerca de R$ 85,2 mil). Eles afirmaram terem feito o pedido de confecção dos documentos paraguaios de Ronaldinho Gaúcho.
Foram 6 mil dólares pela cédula de identidade e passaporte de cada pessoa. A cobrança é considerada ilegal pelas autoridades paraguaias.
Osmar Legal, um dos promotores do caso, e Gerardo Chamorro, advogado dos dois responsáveis por cuidar da papelada, confirmaram a versão. Marcos Estigarribia, advogado da empresária Dalia López, declarou que ela fez os pagamentos.
– Isso mesmo, ela não vai negar isso. Mas ela deu o dinheiro ao despachante (Ocampo) e o despachante levou para o funcionário (Arellano). Ela esclareceu outra coisa, pagou porque Paula Oliveira (mulher de Lira) pediu que ela pusesse esse dinheiro e disse que o devolveria quando chegasse ao país. E Dalia também não sabia que estavam sendo feitos documentos falsos – afirmou o advogado.
O mecânico e o auxiliar de contabilidade estão presos sob a acusação de associação criminosa e uso de documentos públicos com conteúdo falso. Arellano também está preso.
Ronaldinho e Assis tiveram mais um recurso negado pela justiça Paraguaia na última sexta (13) e seguem cumprindo prisão preventiva em Assunção, capital do Paraguai.
*Folhapress
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