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Diretora é afastada após dançar funk com teor sexual em creche

Caso acontece dias após polêmica envolvendo apresentações com cunho sexual em escolas municipais

Paulo Moura - 31/08/2023 13h47 | atualizado em 31/08/2023 16h02

Diretora foi afastada após dançar funk com alunos Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal

A diretora da creche municipal Luiza Barros de Sá Freire, em Costa Barros, na Zona Norte do Rio de Janeiro, foi afastada do cargo após a repercussão de um vídeo em que ela aparece dançando funk com crianças menores de 6 anos ao som da música Toma Rajadão, do cantor Pedro Sampaio, em uma versão com a participação da DJ Thaysa Maravilha.

Nas imagens que repercutiram nas redes, a diretora Fernanda Alvarenga estimula as crianças a dançarem ao som da canção que tem em sua letra frases como: “Agora ela tá solteira e ninguém vai segurar” e “vai bate, vai bate, com a bunda no calcanhar”. Além da conotação sexual, a música também usa a expressão “toma rajadão”, gíria que faz referência a disparos de armas de fogo.

Em outro vídeo, a diretora também dança com os alunos ao som da música Tá OK, de Dennis DJ com participação do MC Kevin O Chris. Na letra, a canção tem claras referências sexuais como, nos versos “bola aê, brisa aê, que hoje a noite é de prazer” e “vem que vem, outra vez, sentar pro chefão”.

 

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O secretário de Educação da capital fluminense, Renan Ferreirinha, disse que afastou a diretora assim que tomou conhecimento do caso e informou que ela vai responder a uma sindicância.

– Como nos outros casos, a diretora foi afastada e responderá à sindicância. O entendimento é que isso inclusive fere o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Mas também é preciso deixar claro que esses casos são exceções. Na rede, temos mais de 4 mil diretores e diretores assistentes – relatou.

Fernanda é a quinta diretora da rede municipal de ensino do Rio de Janeiro a ser afastada nesta semana. Na última terça-feira (29), quatro diretoras foram retiradas do cargo por permitirem apresentações do espetáculo Suave, da companhia de mesmo nome, que fazia a encenação Cavalo tarado em escolas municipais do Rio.

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