Diretor-geral da Polícia Civil diz que Henry foi assassinado
Com vastos elementos probatórios, o delegado espera que o caso seja concluído na próxima semana
Monique Mello - 13/04/2021 16h32 | atualizado em 13/04/2021 18h12
O delegado Antenor Lopes, diretor do DGPC (Departamento Geral de Polícia da Capital), coordena as investigações do caso Henry Borel sobre o depoimento de mais de 7 horas que a babá do menino, Thayná de Oliveira Ferreira, deu nesta segunda-feira (12), na 16ª DP (Barra da Tijuca), Zona Oeste do Rio.
Em entrevista ao Balanço Geral, da Record TV Rio, Lopes diz que a babá atendeu às expectativas da investigação e que esperava que ela mudasse o primeiro depoimento, no qual afirmou que Henry e o vereador Dr. Jairinho, investigado no caso, tinham uma relação harmoniosa, o que foi desmentido com a divulgação das mensagens trocadas pela babá e a mãe do menino.
– Como era a nossa expectativa, a babá se retratou. Ela mudou completamente a sua versão. Admitiu ter mentido no depoimento anterior. Inclusive disse ter feito isso a pedido da mãe do menino Henry, a Sra. Monique – revelou o delegado.
Lopes afirmou também que Thayná corria risco de ser responsabilizada pelo crime de falso testemunho, se não prestasse novas declarações. O delegado ainda disse que a babá “se mostrou muito arrependida”.
O delegado afirmou que não há dúvidas de que ocorreu um assassinato no caso Henry Borel.
– Hoje nós temos a plena convicção, com vastos elementos probatórios, [de] que o menino não foi vítima de um acidente doméstico, mas sim [de] assassinado. Esperamos conseguir concluir esse inquérito na próxima semana – declarou Lopes.
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