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Deputada Flordelis diz que foi humilhada pelo filho Misael

Os dois romperam relações após a morte do pastor Anderson do Carmo

Gabriela Doria - 27/09/2019 15h58 | atualizado em 27/09/2019 16h00

Flordelis diz que recebeu carta que incrimina Misael Foto: Reprodução

A deputada federal Flordelis (PSD-RJ) declarou em entrevista ao SBT Rio, nesta sexta-feira (27), que foi humilhada pelo filho Wagner Pimenta, conhecido como Misael, que atua como vereador em São Gonçalo.

Na entrevista, a deputada alegou que tentou falar com filho várias vezes, sem sucesso, desde a morte de seu marido, o pastor Anderson do Carmo, no último dia 16 de junho. Ela também comentou sobre a suposta carta escrita por Lucas dos Santos, outro filho adotivo que está preso, acusado da morte do pastor. A carta incrimina o vereador Misael.

– Eu amo meu filho, amo todos os meus filhos. O Misael precisa dar explicações sobre muitas coisas. Porque no dia do velório ele mandou alguém pegar o celular do meu esposo e apagar as mensagens? Porque ele mentiu? Ele exonerou pessoas do gabinete dele para colocar algumas que estavam ao seu lado. Estou descontente com esse filho. Ele sabe que estou falando a verdade. Isso tudo que ele está fazendo vai de encontro ao que o meu Lucas disse na carta – declarou Flordelis.

Ainda nesta sexta, Flordelis foi visitada por representantes de Conselho Tutelar de Niterói. Eles queriam esclarecimentos sobre adoção de uma criança, a quem ela chama de filha, e que vivia sem documentos em sua casa.

O CASO
O pastor Anderson do Carmo foi assassinado na madrugada do dia 16 de junho na garagem de casa, em Pendotiba, Niterói (RJ). O laudo mostrou 30 perfurações pelo corpo, a maior parte nas costas, peito e região da virilha. Anderson era casado há 25 anos com Flordelis, pastora e deputada federal pelo Rio de Janeiro. Sempre ao lado da esposa, ele atuava como secretário-geral do PSD no Estado.

Dois filhos da pastora estão presos preventivamente, Lucas dos Santos, de 18 anos, e Flávio dos Santos Rodrigues, de 38 anos. O mais velho assumiu ter efetuado seis tiros. Lucas teria ajudado comprando a arma, mas não estaria em casa no momento dos disparos. Os agentes ainda estão investigando os pontos contraditórios.

Um terceiro filho teria afirmado, em depoimento, que não ouviu discussão, barulho de carro ou moto em fuga. Que quando chegou na cena do crime encontrou o irmão Flávio próximo ao pai, caído. Ele garantiu ainda que o celular de Anderson, que está sumido, foi entregue a Flordelis.

Ainda em depoimento, o filho disse que o pastor já recebeu uma mensagem com ameaça de morte e uma das irmãs ofereceu R$ 10 mil a Lucas para que cometesse o crime. Flordelis e três filhas já teriam colocado remédios na comida de Anderson, por isso, sua saúde estava debilitada.

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