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Depois de uma semana, Forças Armadas deixam a Rocinha

A decisão é do governo federal, que defendeu que os confrontos foram contidos

Camille Dornelles - 29/09/2017 07h26 | atualizado em 29/09/2017 11h05

Tropas das Forças Armadas saem da Rocinha, no Rio de Janeiro Foto: Agência Brasil/Fernando Frazão

Esta sexta-feira (29) é o último dia do cerco feito pelas Forças Armadas na comunidade da Rocinha, na Zona Sul do Rio de Janeiro. Depois de uma semana de ostensiva para conter confrontos entre traficantes, os 950 agentes federais saem da região.

A decisão foi anunciada pelo ministro da Defesa, Raul Jungmann, na quinta (28), pois entende que a instabilidade na Rocinha foi contida, mesmo que ainda hajam foragidos.

– A Rocinha está estabilizada. Isso foi alcançado sem uma bala perdida, sem uma criança morta ou ferida nem qualquer membro da comunidade. Então, já não se faz necessária a presença desses quase mil homens. Nós temos muitas comunidades onde atuar – declarou o ministro.

A Secretaria de Estado de Segurança do Rio de Janeiro disse, em nota, que “respeita e agradece a colaboração das Forças Armadas”.

A retirada das tropas foi feita em etapas das 3h30 até as 7h30. Apesar da retirada das forças federais, a Polícia Militar e a Polícia Civil continuam monitorando a região e procurando por foragidos – entre eles, Rogério 157, apontado como dono do tráfico.

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