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Delegado fará delação premiada caso seja preso: “Sei tanta coisa”

Da cunha está sendo acusado de forjar ações policiais para publicá-las na web

Monique Mello - 23/09/2021 15h17 | atualizado em 23/09/2021 16h22

Delegado da Cunha está afastado desde Julho deste ano Foto: Reprodução/Redes Sociais

O delegado Carlos Alberto da Cunha prometeu fazer uma colaboração de delação premiada caso ele seja preso. Ele disse, inclusive, que “está com uma mochila pronta” caso ocorra a eventualidade. As declarações foram dadas por ele durante uma live na noite de terça-feira (21).

– Não precisa chutar a porta. É só tocar a campainha que a gente abre. Agora, se esse crime acontecer, a volta vai se chamar delação premiada. Por quê? Eu cometi algum crime? Não. Mas eu sei de tanta coisa – revelou.

Da Cunha confrontou o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), apontando que os inquéritos contra ele têm finalidade política. O delegado acredita que o tucano teme que ele se torne o novo governador de São Paulo nas eleições de 2022.

– O Doria está com medo que esse preto aqui vire governador. É para me deixar inelegível. O medo do sistema é que um homem negro de 44 anos vire o governador do estado de São Paulo – disse da Cunha.

O policial afastado também citou o delegado-geral da polícia de São Paulo, Ruy Ferraz Fontes, acusando-o de assédio moral e de abuso de autoridade.

– Eu vou investigar se o senhor [Ruy Ferraz Fontes] forneceu documentos sigilosos, e isso vai caracterizar crime. Quem vai para a cadeia não sou eu. Quem vai para a cadeira é você. O marketing que você faz contra a minha pessoa é tão bom que você vai fazer eu me tornar um Nelson Mandela brasileiro, e eu sou um prego – disparou.

Da Cunha é conhecido na internet por mostrar como é o trabalho e o dia a dia de agentes da polícia. O seu canal no Youtube soma mais de três milhões de seguidores. Ele foi afastado das ruas pela Polícia Civil de São Paulo, em julho deste ano, após a Corregedoria abrir procedimentos investigativos contra o policial. Ele está sendo acusado de encenar operações policiais e de publicá-las na internet como se fossem verdadeiras.

Da Cunha afirma que seu afastamento se deu após ele declarar que “há ratos na polícia”.

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