Leia também:
X Vias expressas do Rio terão aumento no valor do pedágio

Delegado diz que resolveu crime com revelações de Deus

Duas crianças foram assassinadas em Novo Hamburgo, no RS. Polícia que crime fez parte de ritual satânico

Henrique Gimenes - 09/01/2018 21h35 | atualizado em 17/01/2018 15h12

Delegado Moacir Fermino, à esquerda, diz que teve revelações de Deus para resolver crime Foto: Polícia Civil/Divulgação

Em entrevista dada à Rádio Gaúcha, o delegado Moacir Firmino, que investigou o assassinato de duas crianças esquartejadas na cidade de Novo Hamburgo, no Rio Grande do Sul, disse que solucionou o crime após “revelações de Deus”. De acordo com ele, a operação foi batizada de Revelação, por esse motivo.

Durante o programa Timeline Gaúcha, o delegado Firmino declarou ser um “servo de Deus” e revelou que recebeu informações de “profetas”, nome que usa para identificar os informantes. Foram estes que teriam indicado os caminhos da investigação.

– Essa pessoa que passou é profeta de Deus, estava comigo no carro e disse: “Deus tem uma revelação para ti”. Quando cheguei à delegacia e desci do carro, outro profeta de Deus me ligou. Ele disse: “Delegado Firmino. Vem aqui que tenho tudo para te passar dessas crianças que foram encontradas”. Aí eu fui lá e anotei em um caderno. Foram passadas várias testemunhas e pessoas que dariam informações – ressaltou.

As investigações apontaram sete suspeitos de participação no crime, que, de acordo com o polícia, fez parte de um ritual satânico. Todos tiveram prisão preventiva decretada, porém, três estão foragidos. Os assassinatos aconteceram em setembro do ano passado. Para o delegado, Deus foi essencial para a resolução do crime.

– As pessoas são estranhas, não acreditam em Deus. Eu tenho fé. Ele revelou pelos seus profetas – destacou.

Leia também1 Projeto de lei permite redução de pena com leitura da Bíblia
2 Prefeitura do Rio divulga orientações sobre Hepatite A

Siga-nos nas nossas redes!
Telegram Entre e receba as notícias do dia Entrar no Grupo
O autor da mensagem, e não o Pleno.News, é o responsável pelo comentário.