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Delegado diz não ver motivo para prender agentes da PRF

Fredson Vidal, da Polícia Federal, informou que a Polícia Rodoviária Federal está contribuindo com a investigação

Paulo Moura - 30/05/2022 09h52 | atualizado em 30/05/2022 10h10

Homem morreu após ser colocado em viatura da PRF com gás Foto: Reprodução/Redes sociais

O delegado Fredson Vidal, da Polícia Federal em Sergipe, disse que não vê motivos para realizar a prisão de agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) envolvidos na morte de Genivaldo de Jesus Santos, homem de 38 anos que faleceu em Umbaúba, no litoral sul de Sergipe, após ser imobilizado dentro de uma viatura em uma ação de policiais rodoviários.

Ao Fantástico, da TV Globo, Vidal afirmou que a polícia rodoviária está contribuindo com a investigação e que, por isso, não há qualquer motivo que justifique a prisão dos agentes envolvidos na morte de Genivaldo. A apuração do caso está sob responsabilidade da Polícia Federal.

– A investigação está em andamento, está fluindo, a polícia rodoviária está contribuindo com a investigação desde o início. Então, a meu ver, não tem motivo para se subsidiar qualquer tipo de prisão dos policiais – disse o delegado.

A PF mandou a Sergipe quatro peritos federais do Instituto Nacional de Criminalística da Diretoria Técnica Científica. Outro órgão que acompanha o caso é o Ministério Público Federal (MPF), que abriu dois procedimentos, um cível e outro criminal, para investigar as circunstâncias da morte.

Neste domingo (29), a PRF divulgou um vídeo institucional para informar que assistiu “com indignação” a ação de policiais rodoviários federais durante a abordagem que levou à morte de Genivaldo. A instituição também apontou que “não compactua com qualquer afronta aos direitos humanos” e “busca aperfeiçoamento na abordagem de pessoas com transtornos mentais”.

O coordenador-geral de comunicação institucional da PRF, Marco Territo, declarou que a ação dos policiais foi uma “conduta isolada que não reflete” o posicionamento de outros agentes. Além disso, a corporação declarou que “desde o primeiro instante” a PRF não se negou a agir no caso e “imediatamente instaurou procedimento administrativo disciplinar, afastando os policiais envolvidos”.

SOBRE O CASO
Genivaldo Santos morreu na tarde da última quarta-feira (25) após ser imobilizado por agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e posto dentro do porta-malas de uma viatura com gás. O caso ocorreu na BR-101, no município de Umbaúba, litoral de Sergipe. O laudo do Instituto Médico Legal (IML) confirmou que Genivaldo veio a óbito por asfixia mecânica e insuficiência respiratória.

Em nota divulgada na quinta (26), a PRF afirmou que lamentava o ocorrido e que iniciou um procedimento disciplinar para avaliar a conduta dos policiais envolvidos. De acordo com o órgão, o homem havia resistido “ativamente a uma abordagem de uma equipe” e, “em razão da sua agressividade, foram empregadas técnicas de imobilização e instrumentos de menor potencial ofensivo”.

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