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Delator diz que Beltrame recebia R$ 30 mil por mês

Repasses seriam feitos ao ex-secretário de Segurança do Rio de Janeiro no esquema do ex-governador Sérgio Cabral

Henrique Gimenes - 29/04/2018 15h29 | atualizado em 29/04/2018 21h59

Ex-secretário de Segurança do Rio de Janeiro, José Mariano Beltrame Foto: Antonio Cruz/ Agência Brasil

Considerado o principal operador financeiro do ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, o economista Carlos Miranda fechou um acordo de delação premiada em que, entre outras coisas, afirma que o ex-secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, teria recebido R$ 30 mil mensais entre os anos de 2007 e 2014. As informações foram dadas pelo jornal O Globo.

No acordo, que foi homologado pelo ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), Miranda afirma que o pagamento era realizado à esposa do ex-secretário, Rita Paes. Antes, porém, o dinheiro era repassado primeiro ao empresário Paulo Fernando Magalhães Pinto, que alugava um imóvel a Beltrame em Ipanema, Zona Sul do Rio de Janeiro.

Tanto o ex-secretário quanto sua mulher negam as acusações feitas por Carlos Miranda, preso desde 2016. Em nota, José Mariano Beltrame disse que é alvo de uma “história de ‘mesada’, fabricada por alguém que está coagido e, sabe-se lá porque, usando meu nome para jogar fumaça sobre os próprios dramas”.

A delação premiada já foi encaminhada ao juiz federal Marcelo Brêtas, 7ª Vara Criminal Federal do Rio de Janeiro.

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