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Rafael Ramos - 16/09/2019 17h06 | atualizado em 17/09/2019 10h13

Flávio dos Santos e a deputada Flordelis Foto: Samuel Santos

Os advogados de defesa de Flávio dos Santos Rodrigues não devem autorizar a participação do filho de Flordelis na reconstituição da morte do pastor Anderson do Carmo. A decisão foi informada nesta segunda-feira (16) e a simulação foi marcada pela delegada Bárbara Lomba para sábado (21), às 21h.

A defesa contesta o depoimento prestado pelo filho da parlamentar, que confessou ter matado o padastro com seis tiros. Flávio e o irmão adotivo Lucas dos Santos foram indiciados pela morte do pastor. Maria Edna e Michele – mãe e irmã do pastor Anderson do Carmo – serão assistentes de acusação no processo. O Ministério Público estadual terá o auxílio de Angelo Máximo, advogado das duas mulheres.

No dia em que a morte completa três meses, Flordelis fez um post na internet falando da saudade que sente de Anderson e que pretende continuar o trabalho feito por ele.

O CASO
O pastor Anderson do Carmo foi assassinado na madrugada do dia 16 de junho, na garagem de casa, em Pendotiba, Niterói (RJ). O laudo mostrou 30 perfurações pelo corpo, a maior parte nas costas, peito e região da virilha. Anderson era casado há 25 anos com Flordelis, pastora e deputada federal pelo Rio de Janeiro. Sempre ao lado da esposa, ele atuava como secretário-geral do PSD no Estado.

Dois filhos da pastora estão presos preventivamente, Lucas dos Santos, de 18 anos, e Flávio dos Santos Rodrigues, de 38 anos. O mais velho assumiu ter efetuado seis tiros. Lucas teria ajudado comprando a arma, mas não estaria em casa no momento dos disparos. Os agentes ainda estão investigando os pontos contraditórios.

Um terceiro filho teria afirmado, em depoimento, que não ouviu discussão, barulho de carro ou moto em fuga. Que quando chegou na cena do crime encontrou o irmão Flávio próximo ao pai, caído. Ele garantiu ainda que o celular de Anderson, que está sumido, foi entregue a Flordelis.

Ainda em depoimento, o filho disse que o pastor já recebeu uma mensagem com ameaça de morte e uma das irmãs ofereceu R$ 10 mil a Lucas para que cometesse o crime. Flordelis e três filhas já teriam colocado remédios na comida de Anderson, por isso, sua saúde estava debilitada.

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