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Defesa de anestesista preso por estupro no RJ abandona o caso

Escritório de advocacia afirmou que não possui interesse em defender o médico

Paulo Moura - 12/07/2022 09h38 | atualizado em 12/07/2022 10h00

Giovanni Quintella (de verde) foi preso em flagrante Foto: Reprodução/TV Globo

O escritório de advocacia que faria a defesa do anestesista Giovanni Quintella, preso em flagrante nesta segunda-feira (11) por estuprar uma grávida durante uma cesariana, decidiu que vai abandonar o caso e que não possui interesse em defender o médico.

A defesa de Giovanni seria feito pelo escritório Novais, o mesmo que defende Monique Medeiros, ré pela morte do filho Henry Borel, ocorrido em março do ano passado. Inicialmente, o grupo de advogados chegou a dizer que não tinha obtido acesso a depoimentos e elementos de prova que foram produzidos durante o auto de prisão de flagrante, mas depois, disse que se posicionaria em breve.

O CASO
O anestesista Giovanni Quintella Bezerra foi preso em flagrante, na madrugada de segunda, por estuprar uma paciente enquanto ela estava dopada e passava por uma cesariana em um hospital na cidade de São João de Meriti, na Baixada Fluminense, Rio de Janeiro.

As suspeitas sobre Giovanni começaram após profissionais de saúde notarem que ele utilizava uma quantidade anormal de anestesia nas pacientes. Além disso, a equipe de enfermagem percebeu, em outros procedimentos, movimentações corporais incomuns feitas por ele durante as cirurgias. Com isso, a equipe resolveu colocar um celular para gravar o que Giovanni fazia.

Foi então que, na gravação que chegou aos policiais, o anestesista foi flagrado colocando o pênis na boca de uma paciente enquanto participava do parto dela. A delegada Bárbara Lomba, da Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam) de São João de Meriti, destacou a importância da atuação dos profissionais de saúde para a prisão de Giovanni.

– É importantíssimo nós destacarmos a atuação de uma equipe de enfermagem do Hospital da Mulher aqui de São João de Meriti, cidadãos e profissionais de saúde exemplares, que notaram, em outras cirurgias, o movimento do corpo do médico, do autor do crime. E, para que houvesse uma prova, eles decidiram posicionar um telefone celular de uma forma que não se visse – ressaltou.

Em nota, a Fundação Saúde do Estado do Rio de Janeiro e a Secretaria de Estado de Saúde afirmaram que repudiam a conduta do médico e estão colaborando com a investigação. Além disso, as duas instituições informaram que uma sindicância será aberta para tomar as medidas administrativas.

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