Monique Mello - 08/04/2021 14h33 | atualizado em 08/04/2021 15h52

A Defensoria Pública da União enviou, nesta quinta-feira (8), um ofício ao governador de São Paulo, João Doria. Ele terá 15 dias para prestar uma série de esclarecimentos relacionados à vacinação em São Paulo e à sua estratégia de imunização.

A Defensoria cobra, entre várias outras informações, o número efetivo de doses de vacinas recebidas, pelo governo de São Paulo, dos mais diversos fornecedores – União e empresas fabricantes, por meio de aquisição direta – e o número de doses efetivamente aplicadas até terça-feira (6).

A DPU cobra também justificativas para reserva de vacinas da 2ª dose, ao em vez de vacinar o número máximo possível de pessoas com a aplicação da 1ª, conforme trecho do ofício:

[…] Que sejam apresentadas a formação de reserva técnica de vacinas para aplicação da 2° dose, ao invés de se priorizar a vacinação do maior número possível de pessoas com a 1° dose, considerando a estimativa de que, com a vacinação em massa de países da América do Norte e Europa, a oferta de vacinas no mundo tende a aumentar exponencialmente nos próximos dias e meses, o que se comprova, aliás, com o aumento exponencial de vacinação no Brasil no último mês com a marca atingida de um milhão de imunizados em um único dia.

Ao todo, são 17 questões sobre o enfrentamento da pandemia pelo governo de São Paulo – tema que, em várias situações, opôs-se o governador João Doria ao presidente da República, Jair Bolsonaro. O governo de São Paulo ainda não se pronunciou sobre o ofício.

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