Pleno.News - 09/10/2025 21h59 | atualizado em 10/10/2025 18h22

Um grupo de alunos do Colégio Estadual São Paulo Apóstolo, em Curitiba, Paraná, foi orientado pela direção a interromper os encontros de leitura da Bíblia e oração realizados nos intervalos das aulas. O caso foi denunciado na última segunda-feira (6) pela vereadora Delegada Tathiana Guzella (União Brasil) durante sessão na Câmara Municipal, que classificou a situação como intolerância religiosa.

Segundo a parlamentar, os jovens se reuniam de forma espontânea no pátio do colégio, no bairro Uberaba, quando foram criticados por outros alunos. Vídeos que circularam nas redes sociais mostram uma das estudantes dizendo que “os evangélicos têm que ser exterminados”, declaração que, para Guzella, configura apologia ao crime.

A vereadora exibiu em plenário imagens com cerca de 70 alunos participando dos momentos de oração e anunciou que vai representar formalmente sobre o caso. Ela também apresentou uma Moção de Apoio à liberdade religiosa, que foi aprovado.

– A liberdade religiosa é um direito natural do ser humano. Parabéns a esses jovens que se reuniram para falar da Palavra de Deus – disse a parlamentar.

O vídeo mostrado pela vereadora também inclui depoimentos de pais que defenderam os estudantes. Uma mãe relatou que as orações trouxeram “esperança, amor e acolhimento” a jovens que estavam “perdidos”. Segundo Guzella, as famílias pediram sigilo sobre os nomes dos filhos por medo de represálias dentro da escola. As informações são da Câmara de Curitiba.

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