Gabriela Doria - 18/12/2017 16h21 | atualizado em 18/12/2017 19h12

O Ministério Público de Minas Gerais vai acusar o cunhado de Ana Hickmann, Gustavo Correa, por homicídio simples, cuja pena varia de 6 a 20 anos. Em maio de 2016, Gustavo atirou em Rodrigo Augusto de Pádua, que fez a apresentadora e sua assessora de reféns dentro de um quarto de hotel em Belo Horizonte.

– A pessoa já havia sido dominada e levou três tiros na nuca. Tenho que me ater ao que minha consciência manda – afirmou o promotor Francisco Santiago, do II Tribunal do Júri da capital, em entrevista ao jornal Estadão.

Em suas redes sociais, a apresentadora Ana Hickmann pediu aos fãs que orassem pelo cunhado.

– Senhor, hoje minhas orações e todos os meus pedidos são para o meu irmão Gustavo. Proteja e cuide, dê sabedoria e paz, mais uma vez de coragem e força ao meu cunhado, tire de perto dele todo o mal e que suas palavras mostrem a verdade que sempre foi. Amém – publicou a apresentadora.

Nesta segunda-feira (18), acontece a segunda audiência de instrução do processo. A partir dessa etapa, ficará decidido se o réu vai a júri popular. O irmão de Rodrigo compareceu ao fórum nesta segunda. Segundo ele, seu irmão “poderia estar vivo”.

– O início da ação era uma coisa. O final, outra. Se a justiça está denunciando, é por ter provas suficientes de que o que aconteceu passou dos limites. Não estou justificando o jeito como ele chegou (ao hotel). Mas meu irmão poderia estar vivo – declarou.

Em 21 de maio de 2016, Rodrigo Augusto se hospedou no mesmo hotel que Ana Hickmann estava, em Belo Horizonte, Minas Gerais. Ele rendeu o cunhado da apresentadora no lobby do hotel e o obrigou a levá-lo ao quarto de Hickmann. Lá, ele fez Gustavo, Hickmann e assessora Giovana Oliveira de reféns. Dentro do quarto, Correa reagiu e tomou a arma do agressor e em seguida atirou três vezes na nuca do suposto fã.

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