Crivella pede investigação sobre sabotagem em incêndio
Prefeito levantou suspeita após visitar instalações do hospital
Paulo Moura - 13/09/2019 08h58

O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, disse em entrevista na manhã desta sexta-feira (13), que suspeita que o incêndio que matou 11 pessoas no Hospital Badim, na Tijuca, Zona Norte do Rio de Janeiro, foi uma sabotagem. Ele decretou luto oficial de três dias em memória das vítimas.
– Confesso a vocês que, na hora que eu vi todas as instalações, eu posso estar errado, eu quero estar errado, peço a Deus que esteja errado, mas é uma coisa que tem que ser investigada, se houve alguma sabotagem – afirmou.
Crivella disse que chegou a essa suspeita ao visitar as instalações do prédio. Para ele, o fato do incêndio ter começado em um gerador do subsolo gera estranheza.
Um motor pegar fogo, um motor que gera energia, um gerador, pegar fogo? Normalmente o fogo vem onde? Geralmente da imprudência das pessoas, que acendem um material que depois se alastra e não conseguem controlar, ou vem do circuito elétrico. Um curto-circuito – defendeu.
O chefe do executivo municipal apontou ainda que o hospital estava preparado para fatos como esse.
– Existia brigada. Isso é importante notar. Existiam profissionais permanentemente no hospital, uma brigada contra incêndio – completou.
O Hospital Badim é uma unidade de saúde particular que faz parte da Rede D’Or São Luiz. O prédio que pegou fogo foi construído há 19 anos no Maracanã. Outro prédio, anexo a ele, foi inaugurado em 2018.
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