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Criança vítima de maus-tratos é resgatada comendo fezes de cão

Os pais foram detidos, mas liberados logo em seguida

Gabriela Doria - 22/09/2021 15h05 | atualizado em 22/09/2021 16h15

Agentes da Polícia Militar do Espírito Santo que resgataram, dentro de uma casa, quatro crianças vítimas de maus-tratos relataram que uma delas estava comendo fezes de cachorro quando foi encontrada. De acordo com informações do jornal Folha Vitória, ela é autista e tem 4 anos de idade. Todos foram encaminhadas a um abrigo local.

Os pais das crianças foram detidos em flagrante por maus-tratos, cárcere privado e lesão corporal. No entanto, eles saíram livres após conseguirem um alvará de soltura, após audiência de custódia. Eles são obrigados a comparecer à Justiça para informar suas atividades durante a semana e devem manter o endereço atualizado e atender aos chamados da Justiça durante o processo. Eles também estão proibidos de se aproximar dos filhos enquanto a Vara de Infância não tomar uma decisão.

Segundo a investigação, as crianças viviam em uma casa extremamente suja e bagunçada. Além disso, havia fezes de animais espalhados por todo o imóvel. Os pequenos não se alimentavam nem tomavam banho há dias. Uma das vítimas não conseguia andar, tamanha a fraqueza. Elas foram levadas para receber atendimento médico e encaminhadas ao abrigo.

O pai das duas meninas mais velhas, de 10 e de 12 anos, fruto de um relacionamento anterior da mãe, afirmou que irá pedir na Justiça a guarda das filhas. Ele acusa a ex de desaparecer com as filhas há sete anos, quando os dois ainda estavam juntos e moravam em Carapicuíba, em São Paulo.

DENÚNCIA DA ESCOLA
A Polícia Militar e o Conselho Tutelar encontraram as crianças após a diretora da escola em que uma das crianças estuda denunciar a situação. Ela relatou que teria telefonado para o pai da menina porque ela precisava fazer uma prova presencial. Ele só permitiu após muita insistência.

Já na escola, os professores tentaram saber da criança o que estava acontecendo, mas ela deu apenas respostas prontas e evasivas. Eles então levaram a vítima para uma sala separada e tentaram novamente conversar. Nesta ocasião, a diretora notou o nervosismo da criança, que, segundo ela parecia estar sofrendo pressão psicológica. Ainda segundo a diretora, ela “mal parava em pé de fraqueza”. Foi com base neste encontro que a diretora decidiu acionar o Conselho Tutelar.

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