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CPI dos Maus-Tratos: Senador fala sobre o caso do pr. George

Segundo o senador Magno Malta, presidente da Comissão, caso será investigado com cuidado

Henrique Gimenes - 23/05/2018 16h49 | atualizado em 23/05/2018 18h39

Nesta quarta-feira (23), o senador Magno Malta (PR-ES), presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Maus-Tratos, informou que irá ao Espírito Santo. A medida acontece após a polícia do estado concluir que o pastor George Alves teria molestado seu filho de 3 anos, o enteado de 6, e depois ateado fogo em ambos. Os meninos morreram carbonizados no incêndio.

O crime chocou as autoridades ao ponto de o chefe da Polícia Civil, Guilherme Daré, declarar que o caso era pior que o da menina Isabella Nardoni, assassinada pelo pai e pela madrasta em 2008. Linhares, cidade em que aconteceu o crime, também chegou a ser um dos assuntos mais comentados do Twitter.

Magno Malta parabenizou a polícia pelas investigações que revelaram o crime chocante. Ele afirmou que o caso é “triste, é doloroso e sofrido”, mas que a CPI irá ao estado para ouvir os envolvidos.

– Eu sei que o estado do Espírito Santo está em choque, assim como todo o Brasil. Amanhã a CPI dos Maus-Tratos estará no estado para ouvir o pastor George e a mãe das crianças. Deverá ser feita ainda uma acareação entre os dois – apontou.

O senador também disse que não irá se posicionar sobre o crime “emblemático”, por ser magistrado no processo, mas garantiu que terá muito cuidado nas investigações.

– Certamente terei muito cuidado, porque a sociedade brasileira precisa de uma resposta contundente. E precisa de uma legislação preventiva, que evite esse tipo de crime emblemático – ressaltou.

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