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Covid: Coppolla “detona” Doria por politizar início da vacinação

No retorno à CNN Brasil, comentarista desmontou a tese do protagonismo do governo de SP contra a Covid-19

Pleno.News - 19/01/2021 20h46 | atualizado em 20/01/2021 11h47

Caio Coppolla Foto: Reprodução

Nesta segunda-feira (18), o comentarista Caio Coppolla teve um “retorno triunfal” à CNN Brasil e detonou o governador de São Paulo, João Doria, por “politizar o início da vacinação contra a Covid-19” no Brasil. Em seu comentário, ele deixou claro que a “conquista” da CoronaVac, produzida em parceria entre o Instituto Butantan e a Sinovac, é uma “coletiva” e explicou que qualquer ganho político de Doria com o episódio pode ser perdido por uma série de fatores adotados durante a pandemia.

O vídeo foi compartilhado pela deputada Bia Kicis (PSL-DF) em suas redes sociais.

– Eu só lamento que um tema essencialmente técnico tenha sido tão politizado […] É lamentável assistir uma autoridade pública literalmente furando a fila e reivindicando para si o mérito exclusivo de uma conquista que é coletiva – apontou Coppola ao iniciar seu comentário.

O jornalista utilizou de lógica para explicar aos espectadores que a primeira pessoa a ser imunizada no país deve ocorrer com a vacina de Oxford, que apresenta taxa de eficácia maior que a CoronaVac.

– A CoronaVac, do laboratório Sinovac em parceria com Instituto Butantan, é uma vacina que requer duas doses para obtenção de uma eficácia de 50%, que é a taxa mínima exigida pela OMS […] Embora a paciente seja vacinada, ela não pode ser considerada imunizada até que receba a segunda injeção, daqui a duas ou três semanas. Já a vacina da Astrazeneca/Oxford requer apenas uma injeção para obtenção de 70% de eficácia. Portanto, é muito provável que a primeira pessoa efetivamente imunizada contra a Covid-19 seja aquela inoculada com a vacina da Astrazeneca, e não essa senhora que recebeu a primeira dose da vacina Sinovac/Butantan – explicou.

Coppolla então argumentou que o esforço do Ministério da Saúde em antecipar o início da campanha de vacinação no Brasil com a CoronaVac acabou ofuscando o “movimento midiático” do governador de São Paulo ao correr para vacinar a população.

– Qualquer eventual ganho político do governador paulista pode-se facilmente diluir em dois fatos. A vacina da Fiocruz é mais eficaz e requer uma dose a menos. E segundo: a antecipação do esforço nacional de vacinação pelo Ministério da Saúde ofuscou o pioneirismo de São Paulo na aplicação da vacina […] Esse movimento midiático do governador paulista pode repercutir bem mal em outros estados, o que compromete a iminente candidatura presidencial de João Doria […] E o que vale é o conjunto da obra durante toda a pandemia. A população de São Paulo se lembra do autoritarismo na imposição da quarentena horizontal – destacou.

 

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