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Covas segue Doria e suspende aulas em escolas municipais

Até o momento, restrições contemplavam apenas escolas estaduais

Monique Mello - 12/03/2021 12h43 | atualizado em 12/03/2021 13h22

Prefeito de São Paulo, Bruno Covas
Prefeito de São Paulo, Bruno Covas Foto: Agência Brasil/Rovena Rosa

As escolas municipais de São Paulo (SP) entrarão em recesso diante do novo avanço da pandemia de covid-19 na capital paulista. A pausa nas atividades presenciais durará até o próximo dia 1º de abril.

A prefeitura paulistana, que segue a decisão do estado, anunciará mais detalhes a respeito da medida em coletiva de imprensa, na tarde desta sexta-feira (12).

No segundo semestre de 2020, a gestão de Bruno Covas (PSDB) foi responsável por impedir que as escolas públicas e privadas voltassem a dar aulas presenciais, mesmo tendo autorização do estado. Só foram permitidas atividades extracurriculares.

As escolas municipais hoje têm cerca de 1 milhão de alunos em creches, escolas de educação infantil, ensino fundamental e pouquíssimas de ensino médio. É a maior rede municipal do país. Este mês, o sindicato dos professores decretou greve, dizendo-se contra a volta presencial. Mesmo assim, muitas escolas reabriram e funcionavam até esta sexta-feira.

Nesta quinta-feira (11), a rede estadual antecipou os recessos de abril e outubro para este mês, entre 15 e 28 de março. Neste período, as escolas estarão abertas exclusivamente para oferecer alimentação e distribuir materiais e chips (mediante agendamento prévio). O estado disse que as escolas municipais e privadas teriam autonomia para definir o funcionamento, desde que, se abertas, mantivessem a ocupação de 35%.

Em coletiva de imprensa, o secretário estadual da Educação, Rossieli Soares, sugeriu que as redes públicas municipais seguissem a decisão do governo.

– Nós recomendamos a todos os municípios e redes privadas [que as] atividades sejam realizadas, aquilo que seja realmente necessário. Se puder fazer à distância, faça à distância.

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