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Witzel fala em usar a PM para evitar aglomerações em praias

Governador do Rio de Janeiro também afirmou que pode restringir acesso aos shoppings

Henrique Gimenes - 13/03/2020 19h54 | atualizado em 13/03/2020 20h11

Governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel Foto: Agência Brasil/José Cruz

Nesta sexta-feira (13), o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, e o secretário estadual de Saúde, Edmar Santos, falaram sobre as medidas de combate ao coronavírus no estado. Em entrevista coletiva no Palácio Guanabara, eles falaram sobre a possibilidade de utilizar a Polícia Militar (PM) para evitar aglomerações nas praias.

– Em que pese as praias serem de jurisdição federal, o policiamento militar tem sua obrigação. E, nesse caso, tratando-se de uma pandemia, não só os bombeiros, como a Defesa Civil, a Polícia Militar e a Guarda Municipal serão chamados. Nós não permitiremos aglomeração na praia. O momento é de ficar em casa para que possa ser controlada a epidemia – afirmou.

O decreto que suspendeu eventos no estado tem por objetivo evitar a disseminação do coronavírus. Com a medida, as manifestações marcadas para os próximos não poderão ocorrer. Sobre o assunto, Witzel disse que a decisão não tem critério ideológico.

– É importante conscientizar a população de que não partiria de mim uma proibição com fundamentos políticos e ideológicos. Manifestações são bem vindas – explicou.

Já o secretário de saúde falou sobre a questão das férias escolares e pediu que a população fique em casa.

– Pessoas em home office e crianças que estão de férias devem ficar em casa a maior parte do tempo, caso contrário não há sentido na medida. Não é para ficar circulando. Estamos falando de risco de vidas. Não há o que se discutir – apontou Edmar Santos.

O governador também detalhou outras medidas que podem ser tomadas e disse que pensa em restringir o acesso a shoppings.

– Cada secretário estará com um grupo de empresários de cada setor – restaurantes, bares, shoppings – para abordar essas questões de segurança. Vamos conversar e talvez restringir o acesso aos shoppings – destacou.

Outro ponto abordado pelo governo foi o estoque de alimentos em mercados. Witzel descartou qualquer risco de desabastecimento.

– Aos poucos vamos melhorando essas restrições. Não precisa correr. Não há necessidade. Temos condições de abastecer os supermercados de acordo com a necessidade. Pessoas que fazem uso de restaurantes vão precisar se restringir nos próximos 15 dias. Se preciso for, vamos fechar os supermercados para evitar aglomerações – disse.

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