Confira o que se sabe sobre caso de secretário morto por guarda
Henrique Marival de Souza matou o secretário adjunto Adilson Custódio Moreira a tiros na Prefeitura de Osasco
Pleno.News - 07/01/2025 15h08 | atualizado em 07/01/2025 16h37
O guarda-civil municipal de Osasco (SP) Henrique Marival de Souza, de 46 anos, matou a tiros o secretário adjunto de Segurança e Controle Urbano de Osasco, Adilson Custódio Moreira, de 53 anos, após reunião dentro da sede da Prefeitura de Osasco, no início da noite desta segunda-feira (6).
Funcionário público há mais de 25 anos e ex-guarda-civil, Adilson estava no Executivo municipal havia oito anos. Ele foi secretário de Segurança e Controle Urbano de Osasco entre 2018 e 2019, na administração do ex-prefeito Rogério Lins (Podemos). Seguiu na pasta como secretário adjunto e foi mantido no cargo pela atual administração, de Gerson Pessoa (Podemos).
CONFIRA O QUE SE SABE ATÉ AGORA SOBRE O CRIME:
– Qual foi o motivo do crime?
Segundo as investigações preliminares, Souza se revoltou com uma mudança de funções decidida pela sua chefia e anunciada por Moreira. Ele deixaria de integrar a equipe de segurança pessoal do agora prefeito Gerson Pessoa (Podemos) para voltar a atuar nas ruas.
– Por que os dois estavam dentro da prefeitura?
O secretário adjunto convocou uma reunião com guardas-civis, para anunciar mudanças, e esse encontro aconteceu no Paço Municipal, a sede da prefeitura.
– Como o atirador rendeu o secretário?
Ao final do encontro, Moreira disse que os guardas que quisessem conversar em particular poderiam esperar que seriam atendidos. Souza foi o último a se reunir com o secretário adjunto e, armado, aproveitou a ocasião para rendê-lo. O secretário havia deixado sua arma em casa.
– Quantos tiros foram disparados?
Pelo menos oito disparos, segundo a Polícia Civil, e ao menos quatro atingiram o secretário. Está pendente ainda o laudo necroscópico. Quando foram disparados, Souza estava sozinho com Moreira numa sala na sede da prefeitura, e ninguém soube dizer se o secretário havia sido atingido se imediato.
– O que aconteceu após os tiros?
O atirador se manteve trancado na sala enquanto negociava sua rendição com policiais militares. Só por volta das 19h30 ele aceitou se entregar. O secretário adjunto estava morto.
– O que foi feito com o atirador?
O guarda-civil foi preso e conduzido ao 5º Distrito Policial de Osasco, onde seria ouvido e deve ser indiciado pelo homicídio.
– O atirador já havia praticado atos de insubordinação ou mau comportamento no trabalho?
Segundo o comando da Guarda Civil Municipal de Osasco, Souza não era alvo de denúncias nem de investigações por processos administrativos. Ele integra a corporação há mais de 15 anos.
*AE
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