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Cofundador do PCC morre em SP após complicações da Covid-19

José Márcio Felício estava preso desde 1979 e era alvo de ameaças, desde 2002, da facção que ajudou a fundar

Paulo Moura - 10/05/2021 10h28 | atualizado em 10/05/2021 13h01

Cofundador do PCC estava no sistema prisional há mais de 40 anos Foto: Reprodução

Preso desde 1979, o detento José Márcio Felício, conhecido como Geleião, um dos principais fundadores da facção criminosa PCC, morreu na manhã desta segunda-feira (10) no Centro Hospitalar do Sistema Penitenciário, em São Paulo, por conta de complicações da Covid-19. Felício, que era hipertenso, era o último dos fundadores do grupo criminoso ainda vivo.

José Márcio foi internado no Centro da capital em 9 de abril após ter o pulmão comprometido em 50%. Ele inspirava cuidados. O quadro dele se agravou, foi intubado, mas acabou morrendo às 6h30 desta segunda. Desde 2002, ele havia se tornado inimigo do PCC, que é liderado atualmente, segundo a polícia, por Marco Camacho, o Marcola.

O PCC chegou a contratar rivais para matar José Márcio, quando ele esteve no presídio federal de Campo Grande (MS). Uma das tentativas, interceptadas pelos serviços de inteligência do governo paulista, aconteceria quando Felício estava na enfermaria do presídio.

Antes dessa transferência, Geleião cumpria pena no presídio de Iaras, interior de São Paulo (285 km da capital), destinado a abrigar a pessoas ameaçadas de morte no sistema prisional, como condenados por crimes sexuais, pedófilos e estupradores.

Depois de ser expulso do PCC, Geleião fundou outra facção criminosa, o TCC (Terceiro Comando da Capital), junto com César Augusto Roriz Silva, o Cesinha, outro ex-fundador do PCC e morto por companheiros de prisão em 2006.

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