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Clavícula de bebê é quebrada após parto, e polícia investiga

O caso aconteceu no Distrito Federal

Ana Luiza Menezes - 09/04/2021 16h09 | atualizado em 10/04/2021 16h22

Clavícula de bebê é quebrada após parto, e polícia investiga Foto: Arquivo Pessoal

No Distrito Federal, a Polícia Civil investiga o caso de uma bebê que teve a clavícula quebrada após o parto. A criança, chamada Mirella Lima Vale, nasceu no Hospital Regional de Santa Maria, no dia 29 de março. A alta hospitalar aconteceu na quarta-feira (7).

Júlio Cezar do Vale Bezerra, pai da neném, disse que não foi autorizado a acompanhar a esposa, Jéssica Lima de Moraes, no momento do parto. As informações são do portal Metrópoles.

– Quando autorizaram o acesso, a Jéssica estava com a bebê enrolada em uma coberta, no colo. Foi parto normal. Não pude presenciar o nascimento da minha filha, ver a equipe médica. Apenas me deram os “parabéns”, após todo o procedimento – contou Júlio.

No dia seguinte, um pediatra examinou a criança e suspeitou que ela estava com a clavícula direita quebrada. O médico orientou que fosse feita uma radiografia.

– O médico estranhou. Questionou se alguém já havia nos informado, pois a neném estava claramente com o osso quebrado. Alertou que era perigoso pegar no colo e [que] tínhamos de ter cuidado ao dar o banho – contou o pai.

Laudos comprovaram a fratura. A família acredita em descuido durante o parto.

Os pais de Mirella contaram que a equipe médica informou que o problema seria resolvido de “forma natural” e bastava deixar a recém-nascida deitada, pois a lesão seria atenuada.

– O prazer de um pai é de segurar o filho no colo. Vestir as roupinhas que foram escolhidas com tanto carinho. Mas, para nós, tem sido diferente. Apesar de ter passado nove meses (de gravidez) fazendo todo o acompanhamento necessário, [de] pagar consulta particular, o que vemos é a nossa filha enfaixada e chorando de dor – declarou o pai da criança.

A família foi orientada a procurar um ortopedista, mas o agendamento só estará disponível a partir de 22 de abril.

– Estamos passando por dias difíceis. Sequer sabemos se vai ter vaga para a especialidade [de] que ela precisa. Eu quero apenas um atendimento para a minha filha. Não dormimos mais. Ela chora de dor. Temos medo da demora causar um problema permanente – desabafou o pai.

De acordo com o delegado Paulo Fortini, da 33ª DP, o caso está em fase de apuração. Ele avaliou que “ainda é cedo para dizer se houve erro médico”.

– Essas situações são delicadas e exigem cuidado. Só ao fim do inquérito é que poderemos determinar se houve alguma conduta culposa, ou não, dos envolvidos.

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