Marcos Melo - 23/10/2023 23h38 | atualizado em 24/10/2023 12h11

O Rio de Janeiro viveu um dos piores ataques de sua história nesta segunda-feira (23). A Zona Oeste da cidade foi aterrorizada por milicianos que incendiaram 35 ônibus e um trem em represália pela morte do número 2 na hierarquia da milícia. Matheus Rezende, o Faustão, foi baleado na comunidade Três Pontes. Ele era sobrinho do chefão da milícia, conhecido como Zinho.

Em dissonância com a realidade vivida por moradores das regiões reféns das ações de milicianos, o governador Cláudio Castro fez uma publicação em suas redes sociais enaltecendo a ação policial e a força do estado ante o crime organizado, mas o post surtiu o efeito contrário.

– O crime organizado que não ouse desafiar o poder do Estado – disse o chefe do Executivo fluminense em meio aos mandos e desmandos do grupo paramilitar, que sitiou moradores de sete bairros da Zona Oeste.

ENXURRADA DE CRÍTICAS
Em seu perfil no Instagram, Castro amargou muitos comentários contra sua gestão na referida publicação.

– “Não ouse desafiar”, isso foi piada ou o governador está vivendo em um mundo paralelo… – disse um.

– Estão tacando fogo nos ônibus todos, meu filho, fechando tudo, tu tá é de sacanagem – criticou outro.

– Está ousando, governador. Amanhã estará todo mundo sem ônibus – advertiu mais um.

– Muito bom governador, perdidinho, hein? Sabe nem o que está acontecendo – comentou um seguidor.

– Pior gestão da história do Rio de Janeiro – avaliou outro.

– Tá ficando feio hein, governador? Só postagem na rede social não tá adiantando. Bora agir, se elegeu prometendo segurança pública, e é o governo mais omisso quanto a isso – declarou uma seguidora.

– Que poder? O estado está vivendo um caos e está abandonado – pontuou outra.

– O governo de joelhos enquanto fecham a Av. Brasil e queimam um monte de ônibus, coisa feia de se ver… Governo precisa pesar muito mais a mão ainda – afirmou um internauta.

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