Ana Luiza Menezes - 07/11/2018 15h38

No Rio de Janeiro, a equipe de resgate pós incêndio do Museu Nacional teme pela conservação do que sobrou do acervo. Após as chamas terem consumido grande parte das peças, agora o perigo são as constantes chuvas que oferecem dano à área e aos objetos que restaram.

Dez professore e funcionários do museu fazem parte do grupo que cuida do acervo. Eles estão preocupados, pois acreditam que a água dos temporais que têm ocorrido nesta primavera pode favorecer o aparecimento de fungos e ferrugem no local, também aumentando a umidade no terreno. Meteoritos e os objetos de cerâmica poderiam ser os mais danificados.

– Estamos bastantes preocupados com relação às chuvas. Que ela possa atrapalhar ainda mais um trabalho difícil e delicado na busca do acervo que ainda pode ser recuperado. A gente percebeu, infelizmente, que estamos tendo uma primavera mais chuvosa este ano que em outros. (…) Chuva é sempre um complicador, porque acaba expondo o material a umidade excessiva. Principalmente daquele material que está, vamos dizer assim, numa área de difícil acesso e que a gente não consegue no momento alcançar – disse a professora e pesquisadora, Cláudia Carvalho.

O governo federal já enviou R$ 9 milhões para o escoramento e cobertura dos escombros. A reforma, porém, deve custar R$ 300 milhões.

Claudia explicou a um jornal carioca que a equipe do museu tem usado lonas para cobrir alguns pontos que necessitam de proteção contra a chuva. Uma empresa foi contratada para ajudar a fazer o escoramento e instalar uma cobertura nos escombros.

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