Henrique Gimenes - 16/01/2019 19h35 | atualizado em 16/01/2019 19h36

Na tarde desta quarta-feira (16), o deputado estadual do Rio de Janeiro, Chiquinho da Mangueira (PSC), deixou o Presídio Pedrolino Werling de Oliveira, localizado no Complexo de Gericinó, em Bangu, Zona Oeste da capital. Ele ganhou o direito à prisão domiciliar após uma liminar do ministro João Otávio Noronha, do Superior Tribunal de Justiça (STJ).

O parlamentar foi preso em novembro na Furna da Onça junto com outros nove deputados. Chiquinho da Mangueira é suspeito de pedir dinheiro a uma organização criminosa chefiada pelo ex-governador Sérgio Cabral. Os recursos seriam utilizados para o desfile da escola de samba. De acordo com as investigações, os deputadores recebiam valores entre R$ 20 mil a R$ 100 mil para votar em projetos que interessavam ao governo.

Chiquinho da Mangueira terá que utilizar uma tornozeleira eletrônica enquanto cumprir a pena alternativa. Em uma decisão anterior do ministro Felix Fischer determinava que o deputado deveria ser internado no Centro de Atendimento Médico Penitenciário.

Ao decidir pelo benefício, o ministro João Otávio Noronha afirmou que “além da perda ponderal de 8 kg em 41 dias e risco de vida do paciente, há inviabilidade da manutenção da internação na Unidade de Pronto Atendimento, ante a superlotação e o risco de contágio de outras doenças”.

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