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Chefe de plano contra show de Gaga já foi deportado dos EUA

Luis Fabiano da Silva viveu 27 anos ilegalmente no país

Thamirys Andrade - 07/05/2025 13h57 | atualizado em 07/05/2025 15h23

Lady Gaga em Copacabana Foto: EFE/ André Coelho

Preso duas vezes por suspeita de planejar um ataque a bomba no show da cantora Lady Gaga, no último sábado (3), em Copacabana (RJ), Luis Fabiano da Silva morou ilegalmente nos Estados Unidos durante mais de 27 anos, tendo sido deportado de volta para o Brasil, de acordo com informações da Polícia Civil.

Ele foi preso em Nova Hamburgo, Rio Grande do Sul, no último sábado, graças a denúncias anônimas feitas via Disque-Denúncia. Na ocasião, a polícia o flagrou com três armas de fogo. Contudo, o homem foi solto mediante o pagamento de fiança no valor de R$ 1.518.

Porém, a juíza Fabiana Pagel, do Núcleo de Gestão Estratégica do Sistema Prisional (Nugesp) do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul, ordenou uma nova prisão, justificando que o fato de o suspeito ser investigado por planejar atos de terrorismo, fazer discurso de ódio e manter três armas de fogo, indica ser necessária cautela.

– Quando ideias preconceituosas e discriminatórias são disseminadas livremente, estas não apenas ferem a dignidade de indivíduos e grupos marginalizados, mas também alimentam a intolerância, a violência e a exclusão social – declarou a magistrada.

Silva nega qualquer envolvimento com o grupo extremista.

Batizada de Operação Fake Monster, a ação da Polícia Civil prendeu não somente Luiz no último sábado, mas também apreendeu um adolescente, que armazenava pornografia infantil. Ele também já foi liberado por pagar fiança. Ambos são suspeitos de aturem como líderes do grupo composto por ao menos outros seis integrantes.

Juntos, eles atuavam para aliciar outros voluntários pela internet, a fim de detonar bombas improvisadas e coquetéis molotov durante a apresentação de Gaga, que reuniu mais de 2 milhões de pessoas. O grupo foi identificado após uma denúncia feita no último dia 28 para a Prefeitura do Rio de Janeiro.

No total, foram cumpridos 15 mandados de busca e apreensão nos municípios do Rio de Janeiro, Niterói, Duque de Caxias e Macaé, no Rio de Janeiro; Cotia, São Vicente e Vargem Grande Paulista, em São Paulo; São Sebastião do Caí, no Rio Grande do Sul; e Campo Novo do Parecis, em Mato Grosso.

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