Gabriela Doria - 10/07/2017 17h17 | atualizado em 11/07/2017 12h30

A Justiça Estadual do Pará acolheu o pedido de prisão contra os 13 policiais envolvidos na chacina da Fazenda Santa Lúcia, na cidade de Pau D’Arco, ocorrida em maio deste ano. A decisão foi tomada na última sexta-feira (7) pelo juiz Haroldo Silva da Fonseca, da comarca de Redenção (PA). O pedido foi feito pelo Ministério Público Estadual do Pará.

A determinação foi tomada no mesmo dia em que Rosenilton Pereira de Almeida foi assassinado. Ele era um dos líderes do assentamento de Pau D’Arco. Rosenilton foi morto em Rio Maria, a 60 km da Fazenda Santa Lúcia.

Os 13 policiais acusados já se apresentaram à justiça. São 11 militares e dois civis. As prisões têm prazo de cinco dias e podem ser prorrogadas por mais cinco. Elas aconteceram 45 dias após os crimes. Essa foi a chacina mais violenta desde Eldorado dos Carajás, também no Pará, em 1996.

Quatro frentes investigam o massacre: Ministério Público, Polícia Civil, Polícia Federal e corregedorias das polícias Civil e Militar. Nenhum dos inquéritos foi concluído.