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Celular do pastor Anderson foi usado horas após o crime

Mensagens foram disparadas para grupos de amigos

Jade Nunes - 26/06/2019 07h50 | atualizado em 26/06/2019 17h17

O celular do pastor Anderson do Carmo foi usado horas depois dele ser assassinado, segundo a Polícia Civil do Rio de Janeiro. Duas mensagens teriam sido disparadas do aparelho, às 9h e às 10h07 do domingo (16) para grupos de amigos. O pastor foi morto na madrugada desse dia ao chegar em casa, em Niterói, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro.

Na primeira mensagem, uma pessoa se identifica como filho de Anderson do Carmo, diz que “infelizmente as notícias são verdades” e pede por orações. Os agentes acreditam que o autor do texto queria informar sobre o assassinato de Anderson. As informações são do portal G1.

Depois disso, a pessoa marca o local onde aconteceu o crime. Ou seja, a casa de Anderson e da esposa dele, a cantora e deputada federal Flordelis.

O depoimento de um dos filhos na Delegacia de Homicídios afirma que o celular do pastor estava no closet do casal junto com o controle remoto do portão e a carteira do pai.

Os objetos teriam sido recolhidos no momento em que Anderson do Carmo era levado ao hospital em uma tentativa de salvá-lo. Ao voltar da unidade de saúde, quando o pai já estava morto, o filho disse que entregou o aparelho à namorada e pediu que ela desse o telefone à Flordelis.

Policiais dizem que já sabem quem usou o telefone após a morte de Anderson. Mas o nome ainda é mantido em segredo.

O CASO
O pastor Anderson do Carmo foi assassinado na madrugada de domingo (16) na garagem de casa, em Pendotiba, Niterói (RJ). O laudo mostrou 30 perfurações pelo corpo, a maior parte nas costas, peito e região da virilha. Anderson era casado há 25 anos com Flordelis, pastora e deputada federal pelo Rio de Janeiro. Sempre ao lado da esposa, ele atuava como secretário-geral do PSD no Estado.

Dois filhos da pastora estão presos preventivamente, Lucas dos Santos, de 18 anos, e Flávio dos Santos Rodrigues, de 38 anos. O mais velho assumiu ter efetuado seis tiros. Lucas teria ajudado comprando a arma, mas não estaria em casa no momento dos disparos. Os agentes ainda estão investigando os pontos contraditórios.Um terceiro filho teria afirmado, em depoimento, que não ouviu discussão, barulho de carro ou moto em fuga. Que quando chegou na cena do crime encontrou o irmão Flávio próximo ao pai, caído. Ele garantiu ainda que o celular de Anderson, que está sumido, foi entregue a Flordelis.

Ainda em depoimento, o filho disse que o pastor já recebeu uma mensagem com ameaça de morte e uma das irmãs ofereceu R$ 10 mil a Lucas para que cometesse o crime. Flordelis e três filhas já teriam colocado remédios na comida de Anderson, por isso, sua saúde estava debilitada.

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