Caso Rhuan: Irmã de criação poderia ser a próxima a morrer
Segundo portal, uma das assassinas disse que as crianças atrapalhavam a relação amorosa
Ana Luiza Menezes - 29/11/2020 08h56 | atualizado em 29/11/2020 09h08
Segundo o portal Metrópoles, os investigadores do Caso Rhuan interpretam a relação de Rosana Auri da Silva Cândido, de 30 anos, e Kacyla Priscyla Santiago Damasceno, de 28, como uma paixão doentia.
Rosana teria dito, em uma gravação, que seu filho, Rhuan, atrapalhava sua rotina com a companheira. No conteúdo, a mulher teria declarado que a filha de Kacyla também atrapalhava a relação.
– Seria bom a gente viver a nossa vida. Os meninos [Rhuan e a irmã de criação, um ano mais nova] atrapalhavam demais a nossa vida – disse Rosana a um dos policiais, na 26ª Delegacia de Polícia (Samambaia).
Ela também foi questionada sobre o motivo de matar o garoto.
– Porque, na minha cabeça, ele atrapalhava mais. A menina, menos. Ela [a filha de Kacyla] era mais independente – falou.
Porém, a mulher teria admitido que a menina também representava um empecilho.
– Era mais na questão do dia a dia. Ela atrapalhava, dava muito trabalho. Eu não vou mentir, não tenho mais porque mentir.
Rosana foi condenada a 65 anos de prisão. A companheira dela, Kacyla, recebeu pena de 64 anos. As duas terão de ficar em regime fechado por no mínimo um sexto das penas.
Rhuan tinha 9 anos e foi esfaqueado, degolado, esquartejado, além de ter partes do seu corpo assadas e, possivelmente, servidas em um jantar. Kacyla teria segurado o menino durante o ataque de Rosana. O crime aconteceu no Distrito Federal, em maio de 2019.
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