Caso Miguel: Ex-patroa diz que não apertou botão de elevador
Segundo defesa, Sari Corte Real afirmou em depoimento que não é responsável pela morte do menino
Ana Luiza Menezes - 30/06/2020 16h39 | atualizado em 30/06/2020 16h41
Nesta terça-feira (30), Pedro Avelino, advogado de Sari Corte Real, revelou uma parte do que sua cliente disse à polícia durante depoimento sobre a morte do Miguel Otávio, que caiu do 9º andar do prédio onde ela vive, em Recife. Segundo Avelino, a primeira-dama de Tamandaré disse ao delegado Ramon Teixeira que apenas “simulou” apertar o botão do elevador onde o menino foi deixado sozinho. As informações são da TV Globo.
Embora as imagens da câmera de segurança pareçam demonstrar que Sari apertou o botão, ela negou que tenha enviado a criança para andares superiores do prédio. Segundo a defesa, a simulação foi uma forma que ela encontrou de tentar convencer o garoto a sair do elevador, pois de outras vezes Miguel acabou entrando e saindo.
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Sari é esposa do prefeito de Tamandaré, Sérgio Hacker (PSB). Ela prestou depoimento na segunda-feira (29) e, segundo o advogado, afirmou não ser responsável pela morte do menino.
A primeira-dama de Tamandaré tinha ficado com a criança em casa após a mãe de Miguel, Mirtes Renata, que era empregada da família, ter saído para passear com o cachorro. O advogado de Sari disse que sua cliente é solidária a Mirtes e que telefonou para a ex-funcionária três vezes, porém não teve resposta.
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