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Caso Kauã e Joaquim: Ex-pastor é condenado a 146 anos

Georgeval Alves Gonçalves foi condenado por estuprar, torturar e matar o filho e o enteado em 2018

Paulo Moura - 20/04/2023 12h43 | atualizado em 20/04/2023 13h10

Georgeval e os irmãos Kauã e Joaquim Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal

O ex-pastor Georgeval Alves Gonçalves foi condenado a 146 anos e quatro meses de prisão por estuprar, torturar e matar o filho e o enteado, os irmãos Kauã e Joaquim, em 2018. A sentença foi lida pelo juiz Tiago Fávaro Camata na noite desta quarta-feira (19). A morte das duas crianças completa cinco anos nesta sexta (21).

Georgeval foi julgado pelas acusações de duplo homicídio qualificado, duplo estupro de vulnerável e tortura. Para cada um dos homicídios, a pena aplicada ao ex-pastor foi de 40 anos de prisão. O juiz fixou a pena base em 25 anos, mas aumentou a punição em razão do crime ter sido cometido contra menor de 14 anos.

Já para cada crime de estupro, o juiz aplicou uma pena de 22 anos e seis meses. O crime de tortura, por sua vez, resultou em uma pena de dez anos e oito meses relativa a cada um dos meninos.

O julgamento estava previsto inicialmente para começar no dia 3 de abril. No entanto, na ocasião, o advogado do pastor, Pedro Ramos, abandonou o plenário do Fórum de Linhares, onde o caso foi julgado, alegando “ameaças sofridas pela defesa, não somente no âmbito pessoal como no familiar”.

SOBRE O CASO
Os irmãos Joaquim Alves, na época com 3 anos, e Kauã Salles Butkovsky, de 6 anos de idade, foram assassinados em 21 de abril de 2018 na residência onde moravam, em Linhares, no Espírito Santo. Segundo a Polícia Civil, eles sofreram abuso sexual e estavam vivos, desacordados em uma cama, antes de morrerem após um incêndio criminoso.

Quem estava na casa com os meninos era justamente Georgeval Alves Gonçalves, acusado do crime. Ele era pai de Joaquim e padrasto de Kauã, filho de outro casamento de Juliana Pereira Sales, esposa do ex-pastor. A decisão que confirmou a ida de Georgeval a júri popular foi proferida em maio de 2019.

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