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Casal foi representado por agentes da polícia

Gabriela Doria - 01/04/2021 22h19 | atualizado em 01/04/2021 22h20

Boneco representou Henry em simulação Foto: Reprodução

A professora Monique Medeiros da Costa e Silva e o médico e vereador Jairo Souza Santos Júnior, o Dr. Jairinho (Solidariedade), não compareceram, nesta quinta-feira (1º), à reprodução simulada da noite em que o menino Henry Borel Medeiros, de 4 anos, morreu. A simulação aconteceu no apartamento onde o casal vivia, na Barra da Tijuca, na Zona Norte do Rio de Janeiro.

Na reconstituição, Monique e Jairinho iriam apresentar aos peritos e aos policiais a versão deles sobre os acontecimento que antecederam a morte da criança. Peritos do Instituto Médico Legal (IML) e do Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE) e aos policiais da 16ª DP (Barra da Tijuca) participaram da simulação.

Por causa da ausência dos dois, um policial e uma agente feminina representaram o casal. Um boneco usado em treinamentos do Corpo de Bombeiros foi usado para representar Henry, que tinha 1,15m e pesava 20 quilos.

O advogado de Monique e Jairinho já havia enviado uma petição para que a reprodução fosse adiada, alegando que a defesa não teve tempo de contratar um assistente técnico para acompanhar a simulação. Ele também alegou Monique estava “demasiadamente abalada pela perda do filho” e apresenta um “grave quadro depressivo”.

Na noite desta quarta-feira (31), às vésperas da reconstituição, o juiz Paulo Roberto Sampaio Jangutta já havia negado o pedido de adiamento. O delegado responsável pelo caso também se recusou a mudar o planejamento, e a atividade aconteceu mesmo sem Monique e Jairinho.

PERÍCIA ACHOU SANGUE
A perícia realizada no apartamento encontrou fragmentos que podem ser de sangue. As amostras estavam no papel de parede da sala do apartamento. Seis amostras foram colhidas, das quais uma já foi descartada como sendo sangue. Os fragmentos estão em análise no Instituto de Perícias e Pesquisa em Genética Forense (IPPGF). Também foram colhidas evidências que podem ser sangue no quarto do menino.

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