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Como a unidade prisional não possui celas individuais, a Seap está adaptando uma sala

Gabriel Mansur - 08/07/2022 19h56 | atualizado em 08/07/2022 20h13

Monique Medeiros durante audiência em fevereiro Foto: TJRJ/Brunno Dantas

O desembargador Joaquim Domingos de Almeida Neto, da 7ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça, determinou, nesta quinta-feira (7), a transferência da professora Monique Medeiros, suspeita de participar da morte de seu filho, o menino Henry Borel, de 4 anos, para uma cela individual e especial, na prisão especial no Instituto Penal Santo Expedito (ISE), na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Monique está na unidade desde o dia 29 de junho.

No despacho, Domingos ordenou que Monique “seja acautelada na área de maior segurança de prisão especial do ISE”, para que ela fique em uma cela individual na ala da prisão. Na unidade, esta cela é destinada apenas para detentos com nível superior, o que favorece a suspeita, formada em pedagogia. No momento, a única pessoa que está encarcerada sozinha é a delegada Adriana Belém, presa por suspeita de envolvimento com a quadrilha do contraventor Rogério Andrade.

Na última semana, inclusive, Belém ficou incomodada ao ver Monique na mesma cela e pediu para que a mãe de Henry fosse imediatamente transferida. Aos berros, a delegada alegou que a cela em que ela se encontra é classificada como “de estado-maior, a qual só faz jus a profissionais de segurança pública”.

Como a unidade não possui celas individuais, Monique permanecerá presa com as demais detentas com quem compartilha sua cela. A Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) está adaptando uma sala, a exemplo do que foi feito com a ex-delegada, para custodiar a detenta. No espaço de convívio entre as presas, há duas TVs para entretenimento e um banheiro coletivo.

Em abril, a juíza Elizabeth Machado Louro, da 2ª Vara Criminal, havia decidido que Monique deveria ficar em prisão domiciliar, com uma tornozeleira eletrônica, devido a supostas ameaças. A 7ª Câmara Criminal, por sua vez, determinou que a suspeita retornasse ao presídio.

Por meio de nota, a defesa da professora explicou que: “impetrou um HC perante o STJ e acredita na sua soltura, uma vez que inexistem motivos legais que justifiquem a manutenção do cárcere”. Monique e o ex-namorado, médico e ex-vereador Jairo Souza Santos Junior, o Jairinho, são réus no homicídio do filho dela, Henry Borel.

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