Caso Henry: Apartamento é interditado para novas perícias
Ordem da Justiça do Rio, a respeito do imóvel, acatou pedido do Ministério Público
Ana Luiza Menezes - 26/03/2021 19h34 | atualizado em 26/03/2021 19h36
Nesta sexta-feira (26), o apartamento onde o menino Henry Borel morava, no Rio de Janeiro, foi interditado para novas perícias. No local, móveis, roupas de cama, paredes e até o chão serão analisados pela Polícia Civil.
O garoto morreu no último dia 8. De acordo com um laudo do Instituto Médico Legal (IML), a criança sofreu hemorragia interna e laceração hepática, provocada por ação contundente, como agressões. As informações são do portal Metrópoles.
O imóvel é o mesmo em que moravam moravam a mãe de Henry, a professora Monique Medeiros da Costa e Silva, e o padrasto, o vereador e médico Jairo Souza Santos Júnior, o Dr. Jairinho (Solidariedade), em Jacarepaguá, Zona Oeste da cidade.
O apartamento ficará interditado por 30 dias, por ordem da Justiça do Rio, a pedido do Ministério Público.
A equipe de agentes da 16ª DP (Barra da Tijuca) pretendem realizar, pelo menos, duas novas perícias no quarto onde a vítima dormiu.
Para os investigadores, as perícias serão confrontadas com os depoimentos.
Inicialmente, apenas policiais estarão presentes na avaliação do local. Depois, deverão ser levados ao imóvel a mãe, padrasto e a empregada que limpou o quarto.
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