Caso Daniel: Cristiana diz que Edison foi tomado pelo ódio
Autor confesso do crime, Edson Brittes preferiu não responder perguntas da Justiça
Paulo Moura - 06/09/2019 10h19 | atualizado em 06/09/2019 10h32
Os seis réus envolvidos na morte do jogador Daniel Correa, assassinado no dia 27 de outubro de 2018, em São José dos Pinhais (PR), prestaram depoimento à Justiça pela primeira vez sobre o caso na última quarta (4). O conteúdo das declarações foi divulgado pelo portal UOL nesta sexta (6).
Cristiana Brittes, mulher de Edison Brittes, autor confesso do crime, afirmou que o marido estava tomado de ódio quando cometeu o assassinato, ela se defendeu das acusações de que teve participação no ocorrido.
– Foi uma raiva que eu nunca vi. Eu pulei a janela para chamar ajuda. Eu não queria que batesse, muito menos que matasse. A todo momento pedia para alguém fazer algo. Mesmo quem estava batendo ninguém fazia nada – afirmou.
Já a filha do casal, Allana Brittes, disse que não tentou esconder o crime e colocou mais uma pessoa entre os agressores: Eduardo Purkote. Segundo a jovem, o pai pediu desculpas a ela após retornar do local do crime.
– Eu perguntei o que aconteceu e ele me abraçou e falou “me perdoa, só quis proteger sua mãe” – disse.
Dos seis réus convocados, três optaram por não responder aos questionamentos durante o interrogatório. Um deles foi o próprio Edison Brittes. Foram feitas três perguntas a ele em um depoimento que durou cerca de quatro minutos.
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