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Caso Daniel: Allana acusa gêmeo de participar de crime

Jovem foi interrogada nesta quarta-feira, no Fórum de São José dos Pinhais

Ana Luiza Menezes - 04/09/2019 16h11

Allana Brittes Foto: Reprodução/TV Globo

Nesta quarta-feira (4), a jovem Allana Brittes foi a primeira pessoa a ser interrogada no Fórum de São José dos Pinhais, no Paraná. Ela respondeu a perguntas sobre a participação de sua mãe, Cristiana Brittes, na morte do jogador de futebol, Daniel Correa.

O interrogatório dela não pôde ser acompanhado pela imprensa. Porém, o portal UOL divulgou que Allana afirmou que Cristiana tentou ajudar a vítima, pedindo que as agressões parassem.

Perante a Justiça, a jovem citou ainda seu irmão gêmeo, Eduardo Purkote. Ele estava na casa da família no dia do crime, mas não chegou a ser denunciado pelo Ministério público.

– Desde a fase de inquérito Eduardo Purkote é trazido dentro da investigação. Ele participou ativamente das agressões, quebrou a porta do quarto do casal e estava sujo de sangue, porque bateu e bateu muito. Quebrou também o celular da vítima, segundo os interrogatórios – falou o advogado deela, Renan Canto.

Desde agosto, Allana responde em liberdade pelos crimes de fraude processual e coação de testemunha. A mãe dela segue presa, bem como o pai, Edison Brittes Júnior, que confessou ter matado o futebolista.

Ricardo Dewes, advogado de Eduardo Purkote, comentou as novas declarações.

– Estamos perplexos com as contradições que estão surgindo nesse caso. Se comparar o depoimento da Allana à policia com o depoimento dado ao judiciário não parece ser da mesma pessoa. Isso apenas demonstra o quanto essas pessoas estão sendo conduzidas a modificar a verdade dos fatos o que traz cada vez menos credibilidade aos seus depoimentos – afirmou.

RELEMBRE O CASO
Daniel foi assassinado em 27 de outubro do ano passado. Edson confessou o crime, alegando que o ex-jogador tentou estuprar sua mulher, Cristiana Brittes, durante uma festa. Daniel foi encontrado em uma região de mata de São José dos Pinhais com sinais de tortura.

Investigadores constataram que a causa da morte foi degola parcial do jogador ocorrida fora da residência. Segundo o Ministério Público, não houve tentativa de abuso sexual.

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