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Caso Bilynskyj: Mensagens de ex teriam motivado crime

Delegado alega que noiva tirou a própria vida após atirar contra ele

Gabriela Doria - 29/05/2020 17h00 | atualizado em 29/05/2020 17h22

Paulo Bilynskyj e Priscila Barros Foto: Reprodução

A troca de mensagens entre o delegado Paulo Bilysnkyj e sua ex-namorada, Juliana Trovão, teria sido o motivo pelo qual Priscila Barros, noiva do policial, teria atirado contra ele e depois tirado a própria vida. O crime aconteceu em 20 de maio, no apartamento do delegado, em São Bernardo do Campo. Na ocasião, ele foi baleado seis vezes e ela foi encontrada morta com um tiro no coração.

O pivô da briga seria Juliana Trovão, modelo fitness e filha de uma escrivã de polícia. Os dois haviam se relacionado antes de Bilynskyj conhecer Priscila.

Mesmo com o rompimento, o ex-casal mantinha uma relação e se falava com frequência, o que deixava Priscila enciumada, diz a revista Época. Em uma das mensagens, Bilynskyj dizia a Juliana que iria terminar o noivado no dia seguinte e que os dois poderiam voltar a se relacionar.

Na noite antes do crime, o delegado admitiu para a ex-namorada que tinha “muito medo” de Priscila “fazer algo errado”. Na conversa ele disse também que a namorada estava chorando muito, sem citar se eles haviam rompido.

Antes de dormir, na véspera do crime, o delegado disse à ex-namorada que não conseguiria dormir ao lado de Priscila com tantas armas na casa e que iria descansar no quarto de hóspedes, onde ficavam os armamentos, e ela sugeriu que trancasse a porta. Ele revelou ainda que pediu para a noiva dormir em um hotel, mas que ela se recusava a sair de casa.

Na manhã do crime, o delegado afirmou à ex que Priscila poderia estar grávida, e recebeu o conselho da mulher para “sair de casa”. A mensagem não chegou a ser lida pelo policial porque ele estava baleado.

Embora esteja inclinada a seguir pela hipótese de tentativa de homicídio seguida de suicídio, a Polícia Civil também não descarta a possibilidade de feminicídio. A família de Priscila insiste que a modelo seria incapaz de matar alguém.

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