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Caso Bernardo: Madrasta admite que matou enteado

Graciele Ugulini disse que deu medicamentos que causaram a morte do menino

Ana Luiza Menezes - 14/03/2019 19h03 | atualizado em 15/03/2019 12h12

Nesta quinta-feira (14), Graciele Ugulini prestou depoimento e admitiu a culpa pela morte de seu enteado Bernardo. O caso aconteceu no Rio Grande do Sul, em abril de 2014, quando o menino tinha apenas 11 anos de idade.

A mulher afirmou que estava em viagem com o garoto e que ele estava muito agitado. Diante do estado de Bernardo, ela, que é enfermeira, decidiu dar a ele cinco doses de ritalina.

– De repente eu olhei, ele estava encostado, babando… levantei a camiseta dele e vi que não tinha movimento respiratório. Chacoalhei, mexi ele e nada – disse.

Com medo de perder o relacionamento com o pai de Bernardo, o médico Leandro Boldrini, ela achou que seria melhor esconder o corpo do menino.

– Admito que dissimulei. Tentei de todas formas agir de forma normal para Leandro não desconfiar – declarou.

Segundo ela, a morte de Bernardo foi um acidente, pois ela queria apenas que o menino se acalmasse. Graciele definiu o ocorrido como “um acidente” e “uma sucessão de erros”. A enfermeira é acusada por homicídio quadruplamente qualificado.

Já o pai, Leandro Boldrini, afirmou que não mandou matar o filho. Segundo ele, além de Graciele, uma amiga dela, Edelvânia Wirganovicz, também teve envolvimento no crime.

O corpo de Bernardo foi encontrado somente 10 dias após a morte. O cadáver estava em um saco plástico, em uma cova situada no município Frederico Westphalen.

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