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Capelão da cadeia fala sobre cinemateca de Sérgio Cabral

Pastor afirma que aparelhos deveriam ficar no pátio e ser usados por todos os presos

Jade Nunes - 01/11/2017 15h35 | atualizado em 01/11/2017 15h52

Pastor explica caso da cinemateca de Sérgio Cabral Foto: Reprodução Facebook

Nesta quarta-feira (1º), representantes da Comunidade Cristã Novo Dia falaram sobre o caso dos aparelhos que seriam usados para montar a sala de cinema a Sérgio Cabral e outros presos da Lava Jato na cadeia pública José Frederico Marques, na Zona Norte do Rio de Janeiro.

Em entrevista ao Pleno.News, o pastor César Carvalho, que trabalha na capelania do presídio há seis meses, afirmou ter assinado o contrato que permitiu que os equipamentos eletrônicos fossem instalados.

No entanto, afirmou que eles não eram destinados apenas a um grupo de presos, mas para todos e que este tipo de doação é previsto pela Lei de Execução Penal (L. 7.210/84).

– A aparelhagem seria instalada na sala de vídeo, no pátio, onde ficam outros locais de atividades comuns a todos os detentos, como a sala de desenho e o salão dos cultos – afirmou.

Sobre a origem dos aparelhos, o pastor não soube dizer de onde vieram e revelou que, apesar de ter assinado o documento afirmando que havia feito a doação, nem ele e nem sua igreja doaram nada.

– A missionária Clotilde de Moraes, que trabalha conosco na cadeia, foi quem me avisou que o presídio tinha recebido a doação de uns aparelhos de vídeo e que precisava da assinatura de um pastor para poder fazer a instalação. Eles estavam guardados na sala do diretor – revelou.

Ele garante que Clotilde também não sabe da origem dos equipamentos e que, por ser um pedido da administração da unidade, “não haveria porque pensar mal de uma coisa dessas”.

O pastor César Carvalho trabalha como voluntário de outra denominação no presídio, a Igreja Batista do Méier, que também afirmou não ter feito nenhuma doação de equipamentos eletrônicos.

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