Candidato do ITA move ação por reprovação em teste toxicológico
Exame apontou substância derivada da maconha
Ana Luiza Menezes - 03/08/2021 20h31 | atualizado em 04/08/2021 12h02

O estudante Eduardo Zindani, de 20 anos, acionou a Justiça para garantir uma vaga no Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), em São José dos Campos (SP).
Ele foi reprovado na última etapa do concurso porque o exame toxicológico identificou a presença de canabidiol (CBD), substância derivada da maconha, em seu organismo.
A ação judicial vista obrigar o ITA a aceitar Eduardo como aluno. O jovem conseguiu uma liminar e, desde março, assiste às aulas do curso de Engenharia Aeroespacial.
– Foi um sufoco. Ano passado fiz a prova, ano de pandemia. Estava viajando com meus pais e na Europa o CBD é liberado. Minha mãe recomendou. Chegando no ITA fizeram um exame toxicológico, que apontou o consumo do canabidiol e fui considerado como inapto. Não caía muito bem a ficha que esse era o motivo – disse o estudante ao portal G1.
Ele afirmou que fez uso da substância para aliviar o estresse dos estudos pré-vestibulares.
O uso de medicamentos feitos com essa substância extraída da maconha é legalizado no Brasil, e a produção deles é regulamentada pela Anvisa. Em 2015, o Ministério da Saúde excluiu o uso do CBD das substâncias entorpecentes ou psicotrópicas.
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