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Cães e gatos podem ter Covid-19, mas não transmitem, diz estudo

Pesquisa indicou que a transmissão não acontece por conta do vírus da Covid não se replicar nos animais

Paulo Moura - 18/10/2021 12h12 | atualizado em 18/10/2021 12h18

Cães não podem transmitir a Covid-19 Foto: Prefeitura do Rio/Subvisa/Nelson Duarte

Um estudo realizado pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR), com cães e gatos que apresentaram o vírus da Covid-19 em suas vias aéreas, apontou que estes animais não transmitem a doença, e o motivo está no fato de o vírus não se replicar neles. A pesquisa foi feita com pets que moram com pessoas que foram contaminadas pela Covid.

– Eles pegam o vírus, mas este não replica nos cães e gatos. Eles não conseguem transmitir – destacou o médico veterinário Marconi Rodrigues de Farias, um dos responsáveis pelo estudo.

Na pesquisa, os animais passaram por testes PCR, isto é, testes moleculares, baseados na pesquisa do material genético do vírus (RNA), em amostras coletadas por swab (cotonete longo e estéril) da nasofaringe dos animais e também em coletas de sangue, com o objetivo de ver se os cães e gatos domésticos tinham o vírus.

O resultado do estudo mostrou a presença do vírus nas vias aéreas de 11% dos cães e gatos pesquisados, mas nenhum deles com sinais clínicos da doença. A pesquisa apontou que a ampla maioria dos animais, mesmo tendo contato com pessoas positivadas, sequer apresentou o vírus nas vias aéreas.

Farias fez questão de ressaltar, porém, que, apesar de até o momento ser possível afirmar que animais domésticos têm baixo potencial no ciclo epidemiológico da doença, é importante ter em mente que o vírus pode sofrer mutação e essa situação se alterar.

– Isso pode acontecer. Aí, o cão e o gato passariam a replicar o vírus. Pode acontecer no futuro. A gente não sabe – declarou.

Por esse fato, o especialista ressalta que é importante controlar a doença para evitar que o cão e o gato tenham acesso a uma alta carga viral, pois isso pode favorecer a mutação.

Em uma nova etapa da pesquisa, o estudo vai avaliar se o cão e o gato têm anticorpos contra o vírus. Os dados deverão ser concluídos entre novembro e dezembro deste ano.

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