Bope rebate parente de morto em megaoperação no Rio de Janeiro
Beatriz Nolasco acusou a polícia de ter decapitado o sobrinho dela, identificado como Yago Ravel Rodrigues
Paulo Moura - 31/10/2025 10h58 | atualizado em 31/10/2025 14h33

O Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) reagiu nesta quinta-feira (30) às acusações feitas por Beatriz Nolasco, moradora do Complexo do Alemão que afirmou que seu sobrinho, Yago Ravel Rodrigues, de 19 anos, não tinha antecedentes criminais e teria sido decapitado por policiais durante a megaoperação que deixou mais de 100 mortos na Zona Norte do Rio de Janeiro.
Em publicação na rede social X, o Bope rebateu as declarações e defendeu a atuação das forças de segurança.
– Se ele fosse trabalhador de bem, estava em casa na hora da operação, e não na mata enfrentando a polícia com fuzil na mão – escreveu o perfil oficial da tropa.
A postagem foi feita em resposta à repercussão da acusação de Beatriz, que afirmou em entrevista a jornalistas que o sobrinho teria sido encontrado decapitado e com a cabeça pendurada em uma árvore. Segundo ela, Yago trabalhava como mototaxista e não tinha antecedentes criminais.
– Meu sobrinho não tinha um tiro no corpo. Apenas arrancaram a cabeça dele e deixaram na mata – disse Beatriz.
Se ele fosse trabalhador de bem estava em casa na hora da operação, e nao na mata enfrentando a polícia com fuzil na mão.
— Batalhão de Operações Policiais Especiais – BOPE (@BOPE_PMERJ) October 30, 2025
A megaoperação – que envolveu cerca de 2.500 agentes de segurança – terminou com 121 mortos, entre eles quatro policiais. Além disso, 113 criminosos foram presos e 118 armas de fogo foram apreendidas, incluindo 91 fuzis, 26 pistolas e um revólver.
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