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Bebê morto pela mãe pode ter sido queimado ainda vivo

Corpo carbonizado da criança foi arrastado pela rua por cachorro

Gabriela Doria - 13/05/2021 15h32 | atualizado em 13/05/2021 16h18

Mulher admitiu que ateou fogo no filho recém-nascido Foto: Reprodução

A jovem de 24 anos que foi presa acusada de atear fogo e matar o filho recém-nascido, em Anápolis, Goiás, confessou ter assassinado o bebê que tinha cerca de uma semana. Ela alegou que estava com vergonha de ter a gravidez descoberta pela família. Em seu depoimento na delegacia, ela disse que ninguém poderia ter conhecimento da gestação.

– Segundo ela, a mãe é muito doente e até morreria se soubesse [da gravidez]. Ela estava com muita vergonha de ter sido descoberta. Não queria o bebê e queria se desfazer dele – relatou o delegado Wllisses Valentim, do Grupo de Investigações de Homicídios (GIH).

Ainda de acordo com Valentim, a mulher revelou que o pai mora fora do país e a mãe é uma mulher acamada, de quem ela toma conta. Ela disse que, por este motivo, a mãe não aceitaria bem a criança. A polícia ainda está tentando confirmar a versão da criminosa e saber de qual a doença sua mãe supostamente sofre.

Para esconder a gravidez, a mulher usou cintas para pressionar a barriga.

CRIANÇA PODE TER SIDO QUEIMADA VIVA
O hediondo assassinato foi descoberto na última quarta-feira (12), após um pedestre notar que um cachorro estava arrastando um pequeno corpo carbonizado pela rua.

Câmeras de segurança próximas a um terreno baldio flagraram o momento em que a mãe do bebê sai de um carro com o recém-nascido em uma caixa de papelão e caminha em direção ao lote. Em seguida, ela pega um galão de álcool para atear fogo à criança.

Em um trecho do interrogatório, a mulher afirma que o bebê podia estar vivo quando teve o corpo incinerado.

– Segundo ela, ele estava com corpo quente quando o colocou na caixa de papelão – explica Wllisses.

Um laudo cadavérico, que deve ficar pronto em 15 dias, irá confirmar se a criança estava viva quando foi queimada.

NAMORADO QUERIA ABORTO
O namorado da suspeita também prestou depoimento. Ele afirmou que, quando o casal soube da gravidez, decidiu realizar um aborto. No entanto, a namorada mentiu ao afirmar que o procedimento havia dado certo. Ele será investigado para confirmar se também não teve envolvimento no crime.

A Polícia Civil afirmou que a localização da mulher não foi difícil porque o bebê ainda estava com a pulseira de identificação fornecida pelo hospital.

A suspeita está presa no GIH e, até o momento, foi autuada pelo crime de ocultação de cadáver.

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